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Terça - 05 de Novembro de 2013 às 11:25

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Pedido do deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM) de sobrestamento de pauta na última sessão deliberativa, na semana passada, coloca a Assembleia Legislativa e o Governo do Estado em rota de colisão. O democrata conta com apoio de outros 10 parlamentares, em lista que deverá ser engrossada, para destrancamento de pauta somente após votação de vetos governamentais pendentes na Casa de Leis.


 
A insatisfação com a gestão estadual também vem de partidos da base aliada do Executivo. Líder do governo, deputado Hermínio J. Barreto (PR), tentará, nesta terça-feira, contornar o mal estar entre os Poderes em rodada de reuniões com deputados e representantes do Estado, como a Casa Civil.


 
A meta do republicano é evitar uma crise política, que pode respingar nas eleições de 2014. Dilmar tenta, com a articulação, estabelecer um acordo com o Governo para “liberação” de matérias consideradas importantes por ele e outros deputados, como as que tratam de reivindicações de servidores públicos.


 
O democrata também critica projetos apresentados pelo Executivo, em regime de urgência, visando a mudança do destino de recursos previstos em fundos, como o da segurança, além de outros como o Fundo de Transporte e Habitação (Fethab). Fonte do Parlamento Estadual, que pertence à base aliada do Governo, disse ontem que “a insatisfação em relação ao tratamento dispensado pelo Executivo “é geral”, e não apenas de siglas da oposição.


 
Dilmar terá sua lista de apoiadores aumentada. Deputados que não participaram da última sessão como Zeca Viana (PDT) e Ademir Brunetto (PT), irão somar forças ao democrata. “Eu não estive presente na sessão em razão de outros compromissos. Mas vou assinar a lista porque esse Governo não tem cumprido as promessas”, disse Viana. Brunetto emendou a reclamação: “Eu sempre disse que o Executivo não tem gerido o Estado a contento”, disparou.


 
No leque de matérias “emperradas” está a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2014, de R$ 13,345 bilhões. Veladamente, as críticas também estariam embasadas na falta de execução, pelo Estado, do cronograma das emendas parlamentares. Barreto acredita na solução do impasse. “Vou conversar com o deputado Dilmar e com o Governo (Casa Civil). Tenho confiança de que dá para entrar num consenso no decorrer desta semana”.





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