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Cidades/Geral
Terça - 05 de Novembro de 2013 às 11:12

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Um trecho da avenida Coronel Escolástico foi liberado na última semana, após seis meses interditado. A decisão foi tomada pela falta de data para o início das obras do Veículo Leve sobre Trilho (VLT). Porém, a avenida sofre com uma estrutura precária decorrente da paralisação da obra.


 
A prefeitura de Cuiabá alegou que a interdição estava atrapalhando o fluxo. Três dias após a liberação, o trânsito ainda está confuso e, de acordo com comerciantes, não houve melhora no fluxo.


 
Além disso, poucos metros da estátua dos Bandeirantes, há um grande trecho sem asfalto, os canteiros estão tomados por mato e a estrutura para receber os operários do VLT está abandonada. Márcia Arrevalo, 43 anos, é dona de uma loja de eletroeletrônico em frente ao local onde seria o canteiro. Ela conta que a clientela diminuiu após a intervenção.


 
Quaseem frente ao seu comércio, em uma área cercada, era o local onde ficavam banheiros químicos, materiais e ferramentas. A comerciante cobra que o local seja reaberto e que os responsáveis façam a manutenção.


 
"Tem um pedaço da rua sem asfalto do outro lado. Olha a quantidade de mato que está crescendo por aqui. Até em volta da estátua dos Bandeirantes", relatou.


 
Segundo a comerciante, a liberação não faz muito sentido, já que não houve uma redução no tráfego. "Já viu como fica no fundo?", questiona ela, apontando para o fim da via, próximo a paróquia Nossa Senhora do Rosário.


 
Passando pela via, o motorista Luciano Gomes, 55 anos, também não vê melhorias na liberação no local. Segundo ele, não faz diferença já que mais abaixo a situação continua caótica. "E como tampar o sol com a peneira", disse.



O OUTRO LADO


 
O secretário municipal de Obras, Marcelo de Oliveira, informou que a responsabilidade de asfaltar o local é do consórcio do VLT, uma vez que foram eles os responsáveis pela quebra da massa asfáltica.


 
Oliveira afirma que o Secretário de Trânsito deve exigir que o asfalto seja refeito e reafirma que a prefeitura não pode ser responsável. Em nota, o consórcio afirmou que só vai se manifestar sobre as possíveis novas interferências no trânsito, bem como o andamento das obras no momento que julgar oportuno.





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