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Segunda - 07 de Maio de 2012 às 21:25

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O prefeito Saturnino Masson revela que não está nem um pouco preocupado com a possibilidade de que seu partido, o PSDB, não receba a adesão de outras agremiações para a disputa eleitoral deste ano. Ele lembra que já viveu situação semelhante, em 1996, quando era prefeito de Tangará da Serra pelo antigo Partido da Frente Liberal (PFL). Na época, conta Masson, outros partidos foram se unindo no campo adversário e o PFL ficou sozinho, obrigando-se a lançar chapa pura.

“Talvez nós sejamos o patinho feio da história (risos). Mas eu acho bastante cedo. Ainda está em tempo. Eu acredito que não vamos ficar sozinhos. São muitos partidos em Tangará, tem muito tempo para se conversar. E se precisar ficar sozinho também não tem muito problema. Nós já tivemos em outra ocasião, quando eu estava no final do mandato de 1996, nós não conseguimos nos coligar com ninguém. Nós procuramos e insistimos para coligar e não teve jeito. Aí, eu naquela hora disse assim ‘Vamos de sangue puro’. Naquele tempo não era nem Democratas, era o PFL e foi Muraro com Fabinho de vice. E nós apoiamos e tivemos êxito”, lembra.
    
Segundo Saturnino, o que ocorre nestes casos é que quando a população deseja a vitória de um grupo político ou mesmo de um candidato, não há o que se fazer. “Pode estar um partido, podem estar dois, podem estar dez. Quando a população quer aquele candidato, não tem jeito”, afirma Masson.
    
BLOCOS – Sobre os aglomerados de partidos, que já se formaram, o Blocão (PTB-PRB-PP-PT e PMDB), Novo Bloco (DEM e PR) e a Frentinha (PC do B – PRP- PMN – PTN e PPL), o prefeito disse acreditar que a tendência é de que eles não se diluam.

“Acredito que eles vão se sustentar sim. Já tiveram diversas conversas, diversos entendimentos. Mas para o PSDB penso que isso não seja problema. Eu acredito que tem mais de 20 partidos em Tangará. E sobrando algum que a gente tenha entendimento, vamos nos coligar. Acredito que sobrem alguns que dá pra gente conversar e fazer um bom entendimento”.

COLIGAÇÃO – O prefeito diz que para fechar a composição o PSDB espera receber um vice que tenha nome eleitoralmente forte. Em sua opinião é mais importante o peso eleitoral do candidato do que o tempo de televisão que seu partido carrega.

“Nós iremos buscar entendimento e fazer uma boa coligação, uma boa chapa que venha a contento. Eu agora, depois que passar a festa da cidade, finalzinho de maio ou começo de junho, vou decidir se vamos mesmo para uma reeleição, vou conversar mais com meu partido e estaremos trabalhando. Se for trabalhar vamos trabalhar para buscar um vice importante e além do vice outros partidos que venham a somar conosco e fazer um grupo que queira”, conclui Masson. 





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