Repórter News - reporternews.com.br
O mês de abril fechou com 34 assassinatos na Grande Cuiabá, sendo 27 na Capital e sete em Várzea Grande
Número de assassinatos não cai em Cuiabá
Violência na Grande Cuiabá: número de homicídios não cai e, se não houver uma reação das autoridades, ano de 2012 pode q
O mês de abril fechou com 34 assassinatos na Grande Cuiabá, sendo 27 na Capital e sete em Várzea Grande, o que dá uma média de mais de uma execução diária.
Na soma estão inclusos três latrocínios (roubo seguido de morte), tipo de crime que é um dos maiores indicadores da violência. As execuções em abril foram cerca de 10% menores do que março, que fechou com 37 casos. Os números, fornecidos pela Polícia Civil, são altos e deixam em alerta as autoridades da área de segurança pública do Estado.
No ano, as execuções chegam a 128 em 121 dias, mais de um assassinato por dia. “Parece que este ano será tão violento quanto o ano passado”, observou um policial da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. Segundo ele, o índice de esclarecimento de crimes de homicídio está em cerca de 90%.
Mesmo com um número alto, os assassinatos em Várzea Grande tiveram uma redução de quase metade (em março foram 13). Para a Polícia Militar, medidas pontuais como o combate ao tráfico de drogas e maior policiamento conseguiram “reverter” a situação.
Outra ação é o chamado “toque de recolher”, proibindo a presença de adolescentes desacompanhados nas ruas após as 22 horas em festas e praças. Para os próximos meses está prevista a discussão da “Lei Seca”, que obriga bares e lanchonetes a encerrarem as atividades após a meia-noite.
O tráfico de drogas continua sendo o principal responsável pelos assassinatos nas duas cidades. Acerto de contas, crimes passionais (motivados por paixão) também estão entre as principais motivações. A lista se completa com acerto de contas e brigas em bares, principalmente nos finais de semana.
Segundo policiais da DHPP, em alguns casos existem crimes cuja motivação é considerada banal, mas na maioria o tráfico de drogas está presente. “Pode ser porque o viciado não pagou o traficante ou mesmo entre os próprios usuários, que se matam na pancada por causa de entorpecente”, lembrou um policial.
Em abril, ocorreu ainda um duplo homicídio – no jardim Vitória o motorista de ônibus João Cândido de Araújo, de 46 anos, é acusado de matar a golpes de faca a ex-esposa, a dona de casa Roselene Engrácia Camila, de 39 anos, e a filha dela, Daiana Maiara Camila, de 20. O autor está com a prisão preventiva decretada e pode ser preso a qualquer momento. “Este duplo homicídio está entre os nove em cada 10 crimes esclarecidos”, lembrou um policial.
Na soma estão inclusos três latrocínios (roubo seguido de morte), tipo de crime que é um dos maiores indicadores da violência. As execuções em abril foram cerca de 10% menores do que março, que fechou com 37 casos. Os números, fornecidos pela Polícia Civil, são altos e deixam em alerta as autoridades da área de segurança pública do Estado.
No ano, as execuções chegam a 128 em 121 dias, mais de um assassinato por dia. “Parece que este ano será tão violento quanto o ano passado”, observou um policial da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. Segundo ele, o índice de esclarecimento de crimes de homicídio está em cerca de 90%.
Mesmo com um número alto, os assassinatos em Várzea Grande tiveram uma redução de quase metade (em março foram 13). Para a Polícia Militar, medidas pontuais como o combate ao tráfico de drogas e maior policiamento conseguiram “reverter” a situação.
Outra ação é o chamado “toque de recolher”, proibindo a presença de adolescentes desacompanhados nas ruas após as 22 horas em festas e praças. Para os próximos meses está prevista a discussão da “Lei Seca”, que obriga bares e lanchonetes a encerrarem as atividades após a meia-noite.
O tráfico de drogas continua sendo o principal responsável pelos assassinatos nas duas cidades. Acerto de contas, crimes passionais (motivados por paixão) também estão entre as principais motivações. A lista se completa com acerto de contas e brigas em bares, principalmente nos finais de semana.
Segundo policiais da DHPP, em alguns casos existem crimes cuja motivação é considerada banal, mas na maioria o tráfico de drogas está presente. “Pode ser porque o viciado não pagou o traficante ou mesmo entre os próprios usuários, que se matam na pancada por causa de entorpecente”, lembrou um policial.
Em abril, ocorreu ainda um duplo homicídio – no jardim Vitória o motorista de ônibus João Cândido de Araújo, de 46 anos, é acusado de matar a golpes de faca a ex-esposa, a dona de casa Roselene Engrácia Camila, de 39 anos, e a filha dela, Daiana Maiara Camila, de 20. O autor está com a prisão preventiva decretada e pode ser preso a qualquer momento. “Este duplo homicídio está entre os nove em cada 10 crimes esclarecidos”, lembrou um policial.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/52894/visualizar/
Comentários