Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Quinta - 03 de Maio de 2012 às 02:29
Por: FELIPE LUCHETE/GUSTAVO HENNEMA

    Imprimir


A Polícia Civil de Goiás prendeu nesta quarta-feira um quarto homem suspeito de envolvimento no assassinato de sete pessoas que foram degoladas em uma fazenda de Doverlândia (403 km de Goiânia) no sábado (28).

Além do dono da fazenda, Lázaro de Oliveira Costa, morreram seu filho, Leopoldo, o funcionário da fazenda Eli Francisco da Silva, Miracy e Joaquim Manoel Carneiro, amigos do fazendeiro, o filho deles, Adriano, e a noiva dele, Tames Mendes da Silva.

Os corpos foram encontrados no pátio e dentro da sede da fazenda com cortes profundos no pescoço.

Já haviam sido presos na segunda-feira (30) Aparecido Souza Alves, que confessou o crime --de acordo com a polícia--, Célio Juno Costa da Silva, sobrinho do fazendeiro morto, e o comerciante Alcides Batista Barros, futuro sogro de Leopoldo.

Os dois últimos foram vinculados ao crime por Aparecido, que foi preso em flagrante e disse, em depoimento, ter recebido uma oferta de R$ 50 mil de Alcides para matar Lázaro e Leopoldo.

O homem preso hoje não teve o nome divulgado.

Segundo a delegada-geral da Polícia Civil de Goiás, Adriana Accorsi, outros dois homens, que são soldados do Exército, devem ser ouvidos na quinta por suposto envolvimento no caso. Um deles é irmão de Aparecido.

A polícia também deve realizar amanhã uma reconstituição do caso na fazenda. A versão apresentada por Aparecido será confrontada com as evidências encontradas pelos peritos.

"Além da confissão, temos outras provas de que ele [Aparecido] foi um dos executores. Não estamos nos baseando só na palavra dele, até porque ele tem entrado em contradição", disse Accorsi.

A polícia afirmou que Aparecido também confessou ter estuprado Tames antes de matá-la. Ela foi encontrada pela polícia com as roupas "desalinhadas", e o corpo foi encaminhado para perícia.

O advogado Alex José Duarte, que defende Alcides Batista Barros, disse que irá pedir a revogação da prisão preventiva de seu cliente.

Ele afirma que a versão de Aparecido é falsa e que seu cliente não tinha razões para encomendar a morte de Lázaro e de Leopoldo.

A reportagem não localizou os advogados dos demais acusados.






Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/52918/visualizar/