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Quarta - 02 de Maio de 2012 às 20:39
Por: Alex Fama

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O senador Pedro Taques (PDT), titular da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, sugeriu que o ex-presidente da Delta Construções, Fernando Cavendish, seja um dos primeiros a ser ouvido pelos parlamentares. O parlamentar mato-grossense também sugeriu que a comissão realize mais de duas sessões por semana, sem restringir as investigações a região Centro-Oeste. "Nosso papel aqui nesta CPMI é investigar a relação de Cachoeira com personalidades da República", disse, por meio da assessoria de imprensa.

Os trabalhos da comissão foram iniciados na semana passada. Hoje estão sendo definidas as primeiras audiências e, consequentemente, os primeiros convocados a prestarem depoimentos sobre o esquema fraudulento que cooptava apoio de parlamentares na esfera do Congresso Nacional. O fato revelou a proximidade entre o contraventor e o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Outros políticos estariam envolvidos.

As gravações realizadas pela Polícia Federal, durante a operação Monte Carlo, revelam que o grupo criminoso de Cachoeira tinha interesses e negócios também em Mato Grosso. Ele pretendia controlar a Loteria Estadual (Lemat), recentemente recriada pelo governador Silval Barbosa (PMDB).

Outro que deve prestar depoimento na CPMI e tem ligação com o fato é o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot. Ele disse que "caiu" por atrapalhar os interesses de Cachoeira e também da Delta, no Centro-Oeste, que tinha um diretor ligado ao contraventor.

Pagot chegou até a afirmar que alguns parlamentares federais faziam lobby pelas obras da empresa e um deles seria o deputado federal Wellington Fagundes (PR). O republicano nega as acusações.





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