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Internacional
Quarta - 02 de Maio de 2012 às 19:47

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Tasha Jilka passou por uma cirurgia para reconstruir o nariz (Foto: Caters News)
Tasha Jilka passou por uma cirurgia para
reconstruir o nariz (Foto: Caters News)



Uma jovem inglesa que achava que era alérgica à maquiagem que usava levou anos para descobrir que tinha um tipo raro de câncer. A demora no diagnóstico fez com que ela enfrentasse cirurgias delicadas. Já sem risco de morrer, ela sofre com as sequelas.

Tasha Jilka percebeu os primeiros sintomas em maio de 2008, quando tinha 16 anos. Seu olho lacrimejava demais, mas ela achou que se tratava de alguma reação à maquiagem.

Mesmo depois de parar de usar o produto, o problema persistiu, e Tasha decidiu ir a um médico. Seu clínico geral disse que aquilo provavelmente seria um resfriado, agravado pelo clima, mas que passaria com o tempo.

Não passou, e a jovem decidiu procurar um oftalmologista, mas ele também não encontrou nada. Quatro meses depois, seu olho estava ainda pior. Tasha foi levada a um hospital e acabou submetida a uma cirurgia para desbloquear o canal lacrimal.

A operação delicada ainda não seria a solução para o olho lacrimejante. Em 2009, Tasha havia se mudado para a cidade de Leicester e voltou a precisar de ajuda médica. No novo hospital, seu olho foi examinado mais uma vez, e o problema finalmente foi encontrado.

A jovem tinha um caroço no nariz, que os exames vieram a mostrar que se tratava de um tumor conhecido como neuroblastoma olfatório. Ela passou por duas cirurgias – uma para remover o tumor e outra para reconstruir o nariz.

“Sou muito forte e estou seguindo em frente, mas é muito difícil. Sinto que, se tivesse sido diagnosticada antes e soubesse mais sobre os sintomas, talvez não passasse por duas cirurgias tão grandes. Perdi muitos dos sentidos do meu rosto e meu olfato”, contou Tasha






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