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Terça - 01 de Maio de 2012 às 12:51
Por: JOANICE DE DEUS

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A dona de casa Zilda Ferreira da Silva, 36 anos, vai responder por homicídio qualificado pela morte da filha Rosilda Ferreira da Silva, de 15 anos. A adolescente teve o crânio esmagado e parte de uma das orelhas dilacerada na madrugada da última sexta-feira (27), no Novo Paraíso I, periferia da Capital.

Internada em estado gravíssimo, ela faleceu na manhã de anteontem no Pronto-Socorro de Cuiabá.

Rosilda foi encontrada durante a madrugada na cama onde dormia, em sua casa. No imóvel, além da vítima, estavam a sua mãe, Zilda Ferreira da Silva, e o seu irmão de 11 anos, que dormiam em outro cômodo. Zilda teria pedido socorro e acionado a polícia, que quando chegou ao local da ocorrência a encontrou “sentada e calma”. Indagada sobre o que aconteceu, ela disse que foi acordada “pelos latidos do seu pequeno cão”.

Após, percebeu que a cama da filha estava ensangüentada e que a adolescente tinha sido espancada na cabeça e com parte da orelha decepada. Ela, então, acordou o filho e procurou o padrasto da menina, Fernando Roberto de Almeida, 50.

De acordo com o conselheiro Devair Rodrigues, o velório da adolescente seria realizado em um barracão localizado próximo à casa da vítima. Além de informar sobre a morte da adolescente, Rodrigues disse que o Conselho Tutelar acompanharia o irmão de Rosilda ao velório.

Conforme Rodrigues, o menino continuará no Lar da Criança até que a Justiça decida com quem ele vai ficar. Além de um tio por parte de mãe, será analisada a possibilidade de o garoto ficar com o padrasto, Fernando de Almeida, de 50 anos.

No local, a polícia apreendeu ainda um machadinho, que machadinho teria sido comprado pela própria Zilda. Em se tratando de ré presa, a polícia tem 10 dias para finalizar o inquérito. Também deverá ser pedido um laudo psicológico da mãe, que sofreria de problemas psiquiátricos. Ela fazia uso de antipsicótico, mas havia parado o tratamento há um mês.

Uma equipe da Polícia e peritos do Instituto de Criminalística constataram que o piso do quarto havia sido lavado, mas ainda havia marcas de sangue. Além disso, verificaram que as portas da residência não apresentavam sinais de arrombamento.




Fonte: DO DC

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