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Uganda se tornou um exemplo raro de sucesso na luta contra a Aids, ao ir na contramão das campanhas de distribuição de preservativos
O exemplo que vem do coração da África
Para muitos a solução contra a Aids está relacionada à utilização do preservativo. É opinião corrente que a chamada ‘camisinha’ previne não só Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), mas também impede que a gravidez indesejada aconteça.
Porém, o método não é 100% seguro, tendo em vista que o produto pode ser rompido, ou seja, estourar. Parece ser impossível de acreditar, mas Uganda (país africano) se tornou referência quando o assunto é erradicação da Aids.
O lugar que já apresentou números alarmantes da doença sendo um dos mais altos do continente conseguiu reduzir expressivamente a incidência da infecção. No final dos anos 80 do século passado, estatísticas oficiais apontavam 30% da população contaminada com o vírus HIV, sendo que hoje o número despencou para 7%.
O segredo não é nenhuma campanha mirabolante e sim a disseminação, principalmente por parte das autoridades públicas, de uma atitude simples: as pessoas casadas devem manter fidelidade ao parceiro, e as solteiras, por sua vez, são orientadas a não manterem relações sexuais até que se casem.
A princípio, a ideia parece ser drástica, mas em um continente devastado pela Aids, como é a África, qualquer medida que surte efeito é bem-vinda. Os fatos mostraram, porém, que apenas Uganda, com sua campanha peculiar, conseguiu baixar o número de doentes de aids a níveis mais aceitáveis. Em todos os demais países africanos o problema continua sendo de calamidade pública.
Em uma Conferência Internacional realizada para debater sobre a doença em julho de 2004, o então presidente de Uganda, Yoweri Museveni, deu ênfase no sistema de abstinência sexual e não ao uso de preservativos — sendo muito criticado por organismos internacionais.
No Brasil, as campanhas são todas baseadas na distribuição de camisinha. Em 141 municípios de Mato Grosso, somente no carnaval deste ano, 1 milhão de preservativos foram distribuídos. Nos postos e saúde o material é encontrado com facilidade e pode ser obtido gratuitamente.
Em 2011, segundo dados divulgados pela secretaria de Estado de Saúde (SES), 662 novos casos de Aids foram registrados no estado, sendo que deste total 208 foram diagnosticado em Cuiabá, 107 em Rondonópolis, 6 em Várzea Grande, 89 em Sinop, 39 em Tangará da Serra, 28 em Cáceres, 15 em Barra do Garças, 22 em Sorriso.
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) aponta que de 1984 a 2010 o estado mato-grossense apresentou registro de 6.937 casos da doença.
Os mais atingidos foram homens, que representam 3.973 pessoas, já o sexo feminino configura o total de 2.756 casos. Menores de 13 anos foram menos afetados, com 208 registros.
Segundo o Ministério da Saúde, a preocupação maior no país é com o crescimento da aids entre homossexuais.
Porém, o método não é 100% seguro, tendo em vista que o produto pode ser rompido, ou seja, estourar. Parece ser impossível de acreditar, mas Uganda (país africano) se tornou referência quando o assunto é erradicação da Aids.
O lugar que já apresentou números alarmantes da doença sendo um dos mais altos do continente conseguiu reduzir expressivamente a incidência da infecção. No final dos anos 80 do século passado, estatísticas oficiais apontavam 30% da população contaminada com o vírus HIV, sendo que hoje o número despencou para 7%.
O segredo não é nenhuma campanha mirabolante e sim a disseminação, principalmente por parte das autoridades públicas, de uma atitude simples: as pessoas casadas devem manter fidelidade ao parceiro, e as solteiras, por sua vez, são orientadas a não manterem relações sexuais até que se casem.
A princípio, a ideia parece ser drástica, mas em um continente devastado pela Aids, como é a África, qualquer medida que surte efeito é bem-vinda. Os fatos mostraram, porém, que apenas Uganda, com sua campanha peculiar, conseguiu baixar o número de doentes de aids a níveis mais aceitáveis. Em todos os demais países africanos o problema continua sendo de calamidade pública.
Em uma Conferência Internacional realizada para debater sobre a doença em julho de 2004, o então presidente de Uganda, Yoweri Museveni, deu ênfase no sistema de abstinência sexual e não ao uso de preservativos — sendo muito criticado por organismos internacionais.
No Brasil, as campanhas são todas baseadas na distribuição de camisinha. Em 141 municípios de Mato Grosso, somente no carnaval deste ano, 1 milhão de preservativos foram distribuídos. Nos postos e saúde o material é encontrado com facilidade e pode ser obtido gratuitamente.
Em 2011, segundo dados divulgados pela secretaria de Estado de Saúde (SES), 662 novos casos de Aids foram registrados no estado, sendo que deste total 208 foram diagnosticado em Cuiabá, 107 em Rondonópolis, 6 em Várzea Grande, 89 em Sinop, 39 em Tangará da Serra, 28 em Cáceres, 15 em Barra do Garças, 22 em Sorriso.
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) aponta que de 1984 a 2010 o estado mato-grossense apresentou registro de 6.937 casos da doença.
Os mais atingidos foram homens, que representam 3.973 pessoas, já o sexo feminino configura o total de 2.756 casos. Menores de 13 anos foram menos afetados, com 208 registros.
Segundo o Ministério da Saúde, a preocupação maior no país é com o crescimento da aids entre homossexuais.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/53048/visualizar/
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