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Comparação feita entre as obras de infraestrutura de Cuiabá e Campo Grande nos últimos três anos gerou debates acalorados nas mídias sociais
Matéria sobre Campo Grande gera controvérsias
A matéria do Diário sobre as obras de infraestrutura na capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, teve grande repercussão e gerou debates acalorados nas mídias sociais.
No Facebook, a capa da edição de domingo foi reproduzida pela página Domínio Jovem como mote para a convocação de uma mobilização contra a “roubalheira”.
“Vamos acordar e nos mobilizar perante a roubalheira. Caso contrário, seremos chamados lá fora (...) de incompetentes pela passividade diante de tanta maracutaia”, disse a página.
Até o final da tarde de ontem, a nota havia sido compartilhada 570 vezes e recebido mais de 200 comentários relacionados ao tema da reportagem.
O usuário Marcel Mariano, em uma manifestação, disse que o atraso nas obras em Cuiabá seria uma ação deliberada, como forma de enfraquecer o controle público.
“Quando estiver bem em cima da hora, essas obras vão virar obras emergenciais. E como obras emergenciais não precisam de licitação, tudo vai andar”, afirmou.
Parte dos internautas usou da “tribuna” para fomentar a rivalidade entre as duas cidades. Muitos, porém, defenderam que o que estava em jogo era o interesse dos contribuintes de qualquer parte do país.
“Agora é hora de cobrar dos maus políticos, porque o vexame será do país, e o dinheiro também é de todos nós”, disse um usuário, que se identificou como Marco Aurélio.
O jornalista Onofre Ribeiro também se manifestou. Segundo ele, Cuiabá “vem sendo destruída prefeito após prefeito desde 1979”. “Serviu tão somente para escada política dos ex-prefeitos”, disse.
O professor Afrânio Motta Filho, do curso de Comunicação Social da UFMT, criticou a reportagem, em um post. Segundo ele, o texto expressa a “mania idiota de ficar comparando Cuiabá a Campo Grande”.
“Isso só faz acirrar uma competição que jamais terá vencedor ou vencido”, criticou.
Na página do Diário de Cuiabá na internet, a matéria recebeu dezenas de comentários. O advogado Roberto, por exemplo, criticou os “políticos corruptos que não fazem nada para melhorar a cidade”.
Fabiano Oliveira, advogado de Vilhena (RO), lembrou ter vivido sua infância em Cuiabá e que, neste período, as mudanças sempre vieram “a passo de tartaruga”.
”Depois me mudei para Lucas do Rio Verde, caramba... Lá se você ficar um mês sem passar em uma avenida, pode ser que não a conheça mais”, disse.
O arquiteto João Paulo disse que a matéria foi “tendenciosa”. “O legado de Campo Grande vai ser tão grande pra 2014 que lá só tem projeto pra no máximo um ou dois viadutos”, escreveu.
A pedagoga Jacqueline Pereira de Morais disse que muitas pessoas “não sabem lidar com as criticas” e “se ofendem com a verdade”.
“Pior cego é aquele que não quer ver! Adorei a frase Tchupa essa manga, Cuiabá! Isso que dá ter políticos que só pensam em si mesmos”.
No Facebook, a capa da edição de domingo foi reproduzida pela página Domínio Jovem como mote para a convocação de uma mobilização contra a “roubalheira”.
“Vamos acordar e nos mobilizar perante a roubalheira. Caso contrário, seremos chamados lá fora (...) de incompetentes pela passividade diante de tanta maracutaia”, disse a página.
Até o final da tarde de ontem, a nota havia sido compartilhada 570 vezes e recebido mais de 200 comentários relacionados ao tema da reportagem.
O usuário Marcel Mariano, em uma manifestação, disse que o atraso nas obras em Cuiabá seria uma ação deliberada, como forma de enfraquecer o controle público.
“Quando estiver bem em cima da hora, essas obras vão virar obras emergenciais. E como obras emergenciais não precisam de licitação, tudo vai andar”, afirmou.
Parte dos internautas usou da “tribuna” para fomentar a rivalidade entre as duas cidades. Muitos, porém, defenderam que o que estava em jogo era o interesse dos contribuintes de qualquer parte do país.
“Agora é hora de cobrar dos maus políticos, porque o vexame será do país, e o dinheiro também é de todos nós”, disse um usuário, que se identificou como Marco Aurélio.
O jornalista Onofre Ribeiro também se manifestou. Segundo ele, Cuiabá “vem sendo destruída prefeito após prefeito desde 1979”. “Serviu tão somente para escada política dos ex-prefeitos”, disse.
O professor Afrânio Motta Filho, do curso de Comunicação Social da UFMT, criticou a reportagem, em um post. Segundo ele, o texto expressa a “mania idiota de ficar comparando Cuiabá a Campo Grande”.
“Isso só faz acirrar uma competição que jamais terá vencedor ou vencido”, criticou.
Na página do Diário de Cuiabá na internet, a matéria recebeu dezenas de comentários. O advogado Roberto, por exemplo, criticou os “políticos corruptos que não fazem nada para melhorar a cidade”.
Fabiano Oliveira, advogado de Vilhena (RO), lembrou ter vivido sua infância em Cuiabá e que, neste período, as mudanças sempre vieram “a passo de tartaruga”.
”Depois me mudei para Lucas do Rio Verde, caramba... Lá se você ficar um mês sem passar em uma avenida, pode ser que não a conheça mais”, disse.
O arquiteto João Paulo disse que a matéria foi “tendenciosa”. “O legado de Campo Grande vai ser tão grande pra 2014 que lá só tem projeto pra no máximo um ou dois viadutos”, escreveu.
A pedagoga Jacqueline Pereira de Morais disse que muitas pessoas “não sabem lidar com as criticas” e “se ofendem com a verdade”.
“Pior cego é aquele que não quer ver! Adorei a frase Tchupa essa manga, Cuiabá! Isso que dá ter políticos que só pensam em si mesmos”.
Fonte:
do dc
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/53059/visualizar/
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