Nadadora chora antes de prova decisiva e vaga olímpica
Fabíola Molina deu seu máximo na manhã de sábado. Precisava de um tempo bom nos 100 m costas para carimbar o passaporte para os Jogos Olímpicos de Londres. Mas fracassou.
A veterana nadadora voltou para o hotel no Rio sabendo que teria apenas mais uma chance para obter a vaga no Troféu Maria Lenk.
Satiro Sodré/Divulgação/AGIF | ||
Fabíola Molina comemora índice olímpico no Troféu Maria Lenk |
"Chorei bastante à tarde. A gente tem que pôr as coisas para fora extravazar essas emoções. Entreguei para Deus. Falei: "Se for sua vontade que eu vá tudo bem. Se não for, que eu faça meu melhor". Tentei o melhor de manhã e não deu. Agora é uma sensação incrível saber que a gente deu o melhor e conseguiu", afirmou.
Nas eliminatórias dos 100 m costas, Fabíola marcou 1min01s. O índice era de 1min00s82. Na final, ela conseguiu romper a barreira, com 1min00s74.
Fabíola já havia atingido o índice, mas teve a marca anulada após ser flagrada em antidoping, em 2 de abril do ano passado. O teste acusou a presença de metilhexanamina, que é um estimulante. Ela disse ter ingerido uma amostra grátis de suplemento alimentar sem verificar se continha substâncias proibidas.
A nadadora foi suspensa por dois meses pela Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos. Mas, após a federação internacional recorrer à Corte de Arbitragem do Esporte, teve a punição aumentada em quatro meses.
No sábado, emocionada, ela agradeceu ao apoio do marido, o também nadador Diogo Yabe.
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