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Politica MT
Domingo - 29 de Abril de 2012 às 07:35
Por: Marcos Coutinho

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A sucessão ao poder Executivo em Primavera do Leste deve ser polarizada entre dois candidatos: o ex-prefeito Érico Piana (DEM) e o empresário José Antonio de castro leite Nogueira (PSB), popularmente conhecido como Toninho.

O Democratas de Piana articula uma composição política com PSD, que pode indicar o vice. Já a sigla socialista articula apoio com o PTB, PT, PP, e PRP. O PSDB e o PPS ainda não participam de articulações com nenhuma sigla.

O fato é que o quadro sucessório em Primavera ficou nebuloso, segundo fontes do Olhar Direto, diante do afastamento de Viana da prefeitura por devido a atos de improbidade administrativa, malversação de recursos e desvio de dinheiro público.

Viana deveria ser o principal protagonista político do processo eleitoral, mas sob pressão sequer tem feito articulações políticas, muito embora seu irmão, deputado estadual Zeca Viana possa ser uma opção da agremiação pedetista na cidade. Outra opção do PDT pode ser o advogado Divadir de de Pieri, egresso do PPS por sugfestão do próprio deputado que, no entanto, não está conseguindo viabilizar esse quadro.

Getúlio vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça (TJ) que o afastou do cargo. Ele acionou sua assessoria jurídica tão logo foi notificado da medida judicial. A decisão pelo afastamento de Viana foi do desembargador Luiz Carlos da Costa, do TJ de Mato Grosso, e provocada por ação de 2011 do Ministério Público Estadual (MPE) devido a atos de improbidade administrativa, malversação de recursos e desvio de dinheiro público. O MPE também foi responsável pelo pedido de indisponibilidade dos bens do prefeito, que também foi concedido no processo.

Viana foi acusado de cometer irregularidades na licitação realizada pelo município em 2008 para contratar serviços de transporte escolar para a zona rural de Primavera. As tais irregularidades foram comunicadas ao MPE por denúncia anônima.

Por meio do pregão, Getúlio adquiriu ônibus velhos, transferiu-os para nomes de terceiros e firmou com estes contratos para o transporte de alunos da zona rural e urbana. Ainda segundo o MP, Viana ficava com parte do pagamento e entregava aos motoristas “apenas uma pequena quantia”.

Até a decisão do desembargador, Viana somente conseguia se manter no cargo porque a juíza de primeira instância de Primavera, Viviane de Brito Rebello Isernhagen, não havia acatado o pedido de afastamento formulado pelo MP.






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