Nadador brasileiro supera pressão alta e vira companheiro de Cielo
Três anos após surpreender a todos no Mundial de Roma, Nicolas Oliveira volta a ocupar papel de protagonista na equipe brasileira.
O nadador será o companheiro de Cesar Cielo em uma das provas mais disputadas do Brasil. Ele é o segundo homem do país nos 100 m livre nos Jogos Olímpicos de Londres.
Na Itália, em 2009, ele chegou à final da mais tradicional prova da natação como zebra. Com 47s88, o quarto melhor tempo entre os finalistas, chamou atenção da imprensa mundial, que se impressionou com o físico do atleta de 1,95 m, o único negro da equipe brasileira.
Agora, Oliveira acredita que possa repetir surpresa em Londres.
"Tenho certeza mais do que absoluta de que tem alguma coisa de bom me aguardando no futuro porque o quanto venho me dedicando e me entregando só Deus sabe mesmo", afirmou.
Oliveira teve um problema de pressão alta durante o Troféu Maria Lenk, no Rio, mas não acredita que isso tenha sido responsável pelo seu desempenho aquém do que esperava. No Maria Lenk, ele foi prata nos 200 m livre (1min48s79) e quarto nos 100 m livre (49s14).
"Estou aliviado [por ter a vaga nos 100 m livre], mas sendo sincero, não estou nem um pouco feliz nos 200 m nem nos 100 m. Não foi nada do que eu vim preparado para fazer. De repente faltou mais calma, tranquilidade nos momentos finais. Nunca me preparei tanto. Tenho consciência do que eu fiz e não vejo muita coisa que poderia ter sido feita a mais. Agora é sentar e ver o que deu errado", afirmou.
"Eu tive uma pressãozinha alta um dia, mas é normal para mim, devo ter comido um pouco de sal. O resultado não foi bom por minha causa mesmo."
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