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Tecnologia
Sexta - 27 de Abril de 2012 às 11:08
Por: SOFIA FERNANDES

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Os serviços de tecnologia 4G (quarta geração), que permite velocidades até dez vezes maiores para banda larga móvel, serão "um pouco" mais caros, afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

"Se for um preço exorbitante, o pessoal não vai querer o 4G, mas vai ficar um pouco mais caro que o 3G. Quem tem poder aquisitivo vai querer migrar para 4G", disse o ministro, após o anúncio dos preços do leilão da faixa de frequência de 2,5 GHz.

De acordo com Bernardo, a entrada dessa nova tecnologia vai baratear os serviços 3G, já que a demanda por esse serviço deve cair.

O valor mínimo de todos os lotes da faixa de frequência de 2,5 GHz (a primeira no Brasil dedicada para a tecnologia 4G) será de R$ 3,8 bilhões. As empresas interessadas no leilão deverão entregar suas propostas no dia 5 de junho. Os envelopes serão abertos em 12 de junho.

O governo espera forte concorrência no leilão, principalmente das empresas que já atuam no país. Mas não descarta novos entrantes no mercado de telefonia móvel brasileiro. Como o critério do certame é quem paga mais, o governo deve arrecadar mais de R$ 3,8 bilhões, caso conceda todos os lotes.

"Vai ser uma disputa de tapas para ganhar", disse Paulo Bernardo.

RURAL

O governo vai leiloar, junto com as faixa de 2,5 GHz, outra faixa exclusiva para a telefonia móvel rural, com o intuito de universalizar os serviços de banda larga e celular na zona rural.

Vai arrematar essa faixa, de 450 MHz, a empresa que ofertar o menor valor para o pacote de serviços, que inclui banda larga móvel a 256 kbps e franquia de 100 minutos de voz.

O preço máximo estabelecido pela Anatel foi de R$ 63,20, sem contar impostos. Desse valor, R$ 30,60 são referentes ao pacote de voz, e R$ 32,60 ao pacote de dados.






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