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O Ministério Público do Estado denunciou os policiais que participaram de uma perseguição que resultou na morte de um rapaz de 19 anos
PMS e guardas municipais são denunciados
Blitz da Polícia Militar: promotor afirma que policiais teriam “plantado” uma arma no carro dirigido por Jefferson
O Ministério Público do Estado (MPE) denunciou dois policiais militares e três guardas municipais de Várzea Grande que participaram de uma perseguição policial que resultou na morte de Jefferson Augusto da Silva, de 19 anos. O processo criminal vai tramitar pela 1ª Vara da Comarca de Várzea Grande.
Jefferson da Silva foi morto a tiros no dia 25 de janeiro deste ano. Na ocasião, ele conduzia um Fiat Uno e furou uma barreira policial por não possuir carteira de habilitação e estar com a documentação do carro irregular.
Vão responder por homicídio qualificado os PMs Edivino Adão da Silva e Alex Anderson Bueno, e os guardas municipais Osly Justiniano Pedraça, Amilton César da Silva e Evanildo Laurindo da Silva.
Autor da denúncia, o promotor de Justiça Allan Sidney do Ó Souza diz que, ao perceberem que a vítima havia evitado a barreira, os policiais iniciaram uma perseguição. Foi constatado que, durante o trajeto, os guardas municipais efetuaram disparos de arma de fogo contra o veículo conduzido por Jefferson Augusto da Silva.
“Quando a vítima decidiu parar o carro que conduzia, e descer, sem oferecer resistência, o policial militar Edivino Adão da Silva efetuou um disparo, atingindo-a pelas costas, na região occipital, causando-lhe traumatismo crânio encefálico, causa suficiente de sua morte”, afirma o promotor.
Ainda conforme o promotor, após a ocorrência os denunciados Evanildo Laurindo e Amilton César da Silva teriam alterado a cena do crime, forjando a existência e utilização pela vítima de um revólver calibre 32, e incluíram informações falsas no boletim de ocorrência. “Ficou demonstrado nos autos que, além de a vítima sequer possuir arma de fogo, o revólver calibre 32 foi ‘plantado’ pelos guardas municipais”.
Conforme a denúncia do MPE, baseado nas investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, o PM Edivino responde pelo crime de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. O soldado Alex Anderson e o guarda municipal Osly Pedraça foram denunciados por crime de disparo de arma de fogo. O exame de balística comprovou que o tiro que atingiu o jovem saiu de um revólver de um militar e não de um guarda municipal.
Ao guarda municipal Evanildo da Silva foram imputados os crimes de falsidade ideológica e fraude processual qualificada, em concurso material com o crime de disparo de arma de fogo. Já o guarda Amilton César também deverá responder por crime de disparo de arma de fogo em concurso material juntamente com o crime de fraude processual qualificada. Todos respondem pelos crimes em liberdade. (Com assessoria MPE)
Jefferson da Silva foi morto a tiros no dia 25 de janeiro deste ano. Na ocasião, ele conduzia um Fiat Uno e furou uma barreira policial por não possuir carteira de habilitação e estar com a documentação do carro irregular.
Vão responder por homicídio qualificado os PMs Edivino Adão da Silva e Alex Anderson Bueno, e os guardas municipais Osly Justiniano Pedraça, Amilton César da Silva e Evanildo Laurindo da Silva.
Autor da denúncia, o promotor de Justiça Allan Sidney do Ó Souza diz que, ao perceberem que a vítima havia evitado a barreira, os policiais iniciaram uma perseguição. Foi constatado que, durante o trajeto, os guardas municipais efetuaram disparos de arma de fogo contra o veículo conduzido por Jefferson Augusto da Silva.
“Quando a vítima decidiu parar o carro que conduzia, e descer, sem oferecer resistência, o policial militar Edivino Adão da Silva efetuou um disparo, atingindo-a pelas costas, na região occipital, causando-lhe traumatismo crânio encefálico, causa suficiente de sua morte”, afirma o promotor.
Ainda conforme o promotor, após a ocorrência os denunciados Evanildo Laurindo e Amilton César da Silva teriam alterado a cena do crime, forjando a existência e utilização pela vítima de um revólver calibre 32, e incluíram informações falsas no boletim de ocorrência. “Ficou demonstrado nos autos que, além de a vítima sequer possuir arma de fogo, o revólver calibre 32 foi ‘plantado’ pelos guardas municipais”.
Conforme a denúncia do MPE, baseado nas investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, o PM Edivino responde pelo crime de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. O soldado Alex Anderson e o guarda municipal Osly Pedraça foram denunciados por crime de disparo de arma de fogo. O exame de balística comprovou que o tiro que atingiu o jovem saiu de um revólver de um militar e não de um guarda municipal.
Ao guarda municipal Evanildo da Silva foram imputados os crimes de falsidade ideológica e fraude processual qualificada, em concurso material com o crime de disparo de arma de fogo. Já o guarda Amilton César também deverá responder por crime de disparo de arma de fogo em concurso material juntamente com o crime de fraude processual qualificada. Todos respondem pelos crimes em liberdade. (Com assessoria MPE)
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/53352/visualizar/
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