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Cidades/Geral
Sexta - 27 de Abril de 2012 às 09:38
Por: JARDEL PATRÍCIO ARRUDA

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A delegada responsável pelas investigações da quadrilha especializada em arrombamento de caixas-eletrônicos presa na operação “Furacão”, Elaine Fernandes da Silva, estaria dificultando o acesso dos advogados de defesa às provas e ao inquérito. A acusação é do advogado Clayton Caparrós Moreno, responsável pela defesa de Fernanda Cristina Dias Daltro, suposta membro da organização.

“Ela (Elaine) está evitando entregar as provas para os advogados e dificultando a consulta ao inquérito. Ela está abusando das prerrogativas de delegada para sonegar informações”, afirmou Clayton Moreno.

Além disso, ele também afirma que a prisão de Fernanda Daltro ocorreu sem qualquer justificativa. “O único crime dela é ser esposa do Ronny (considerado líder da quadrilha). A delegada usou o grau de parentesco para acusá-la. Não há qualquer lastro de provas contra ela (Fernanda)”.

Por sua vez, a delegada Elaine Fernandes rebateu as acusações. “Isso não é verdade. Ele que prove isso”, defendeu-se. Segundo ela, os advogados têm acesso normal ao inquérito. “Apenas as interceptações são sigilosas”, completou.

Fernanda Dias Daltro foi presa com mais outros nove supostos membros de uma quadrilha especializada em arrombamento de caixas-eletrônicos. Para a delegada, ela era uma das responsáveis por dar apoio logístico para a quadrilha, além de fornecer e cooptar novas contas bancárias para que o dinheiro roubado pela quadrilha fosse depositado.

A mãe de Fernanda, Sueli Fátimas Dias, secretaria de Promoção e Assistência Social de Várzea Grande, acredita na inocência da filha. Para Sueli, Fernanda não sabia de nada, tendo sido envolvida no caso pelo marido. “Ele foi muito irresponsável ao expor a família assim”, disse a secretária.

Além de Fernanda e Ronny Peter Rocha Brito, também foram detidos William Sidney Araújo de Moraes, o vice-líder do bando, Mário Marcio da Silva, vulgo “Moi”, Damião de Oliveira Soares, Bartolomeu Francisco da Silva, Andrea Gomes Garcia da Silva, Reinaldo de Moraes Júnior e Marciene Ribeiro de Matos.

Os foragidos são Aparecido da Guia Almeida, Gledi Gonçalves Dias, Glauce da Silva Neves, Edimar Valverde da Costa e José Bonifácio Nascimento Barros, o “Zé da Caixa”.




Fonte: DO DC

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