JBS aguarda documentação para funcionar frigorífico no Araguaia
O grupo JBS Friboi que adquiriu o frigorífico Margen de Barra do Garças informou que a unidade ainda não está funcionando porque depende de um documento a ser emitido pelo ex-dono Margen que por sua vez depende do Grupo Bertin. Essa foi alegação do empresário Wesley Batista, um dos herdeiros do conglomerado JBS, sobre motivo que a unidade adquirida pelo JBS está completando dois anos fechada.
O frigorífico com capacidade de gerar 400 empregos e abater 700 bovinos por dia foi adquirido pelo JBS com promessa de colocá-la para funcionar com uma desossa e auxiliar na produção para o exterior. Todavia a unidade foi fechada e os funcionários demitidos. A unidade foi construída na década de 90 com o nome de frigorífico Palmares e já passou pelas mãos dos grupos Bertin e Margen.
A manutenção da empresa fechada gera um prejuízo financeiro e social para o Araguaia. O empresário Wesley confirmou que a intenção era criar um turno de abate naquela unidade e aumentar a produção de exportação do grupo. Ele falou sobre o assunto sábado (21) durante o Megaleilão do Maurício Tonhá.
O grupo JBS é o maior empregador de Barra do Garças com 2.100 empregos da unidade adquirida junto a Sadia e anunciou vôos mais altos no futuro. O grupo pretende adquirir os ativos do Independência através de uma proposta de R$ 268 milhões. A negociação depende de aprovação do conselho administrativo do JBS, que será apreciada dia 30/04, em São Paulo, em nova assembléia.
A intenção é adquirir as quatro unidades frigoríficas: em Nova Andradina (MS), Campo Grande (MS), Senador Canedo (GO) e Rolim de Moura (RO); dos dois curtumes em Nova Andradina e Colorado D’Oeste (RO); os dois centros de distribuição e armazéns em Cajamar (SP) e Santos (SP) e de todas as marcas pertencentes ao Independência.
A única ressalva é que o JBS ressaltou que não assumirá qualquer outra contingência financeira, fiscal e trabalhista do Independência, que está em recuperação judicial desde 2009.
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