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Cidades/Geral
Quinta - 26 de Abril de 2012 às 08:55

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A gestante Suelen Caroline dos Santos, 28 anos, denunciou à Pastoral da Criança que presenciou o descaso no tratamento de mulheres grávidas em trabalho de parto dentro do Hospital Regional de Sorriso, cidade localizada no Norte de Mato Grosso. Suelen, cujo bebê faleceu porque os médicos forçavam um parto normal ao invés de usar o método cesariana,  disse ter visto uma mãe ganhando o bebê no vaso sanitário, porque disseram a ela que "ainda não era hora". Ela também contou ter visto ao menos duas mães tendo bebê ainda no leito.

As denuncias de Suelen fazem parte do depoimento que ela prestou a Pastoral da Criança de Sorriso, que fez a denuncia sobre os métodos utilizados pela unidade. A Pastoral abriu investigação para apurar o caso da morte do filho de Suelen e também trabalha para apurar as outras denuncias. Foram requeridos a unidade vários documentos. Mães deverão ser ouvidas para confirmar a denuncia.

Nesta quarta-feira, 24, a organização social de saúde (OSS) que administra a unidade apresentou, através de nota, sua versão sobre o caso . Segundo a direção do Instituto Nacional de Desenvolvimento Humano e Social, o  O bebê de Suelen veio a óbito por ter passado da hora de nascer, já que a mãe havia perdido liquido e informou a equipe médica de que teria tido pré-eclampsia quando do parto de sua primeira filha, realizado por cesariana.  A OSS diz que a gestante foi acompanhada pela equipe e informada de que tinha tudo para fazer um parto normal, sendo aguardado até o último instante.

Porém o bebê acabou morrendo no seu ventre e esta teve que ficou de meia noite (horário que foi informada do óbito) até meio dia quando a criança foi expelida, com ajuda de medicamentos, dentro da enfermaria juntamente com outros doentes.

De acordo com a nota, assinada  pelo médico Pedro de Arruda Fontes Junior e pelo diretor executivo do hospital, Mauri Dahmer,  foi aberta  uma sindicância para apurar o fato ocorrido dentro do hospital e após o término das investigações a OSS que administra a unidade irá se pronunciar.






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