Greve dos professores em Matupá completa uma semana
Os professores da rede municipal de ensino de Matupá completaram uma semana de movimento grevista sendo contrários ao projeto de lei complementar aprovado pela Câmara Municipal, e sancionado pelo prefeito fernando Zaffonato, que altera a tabela salarial dos profissionais da Educação e permite o reajuste diferenciado. "Ele [prefeito] está fazendo uma interpretação equivocada da lei do piso [Lei 11.738] ao confundir magistério formação com magistério carreira", afirmou, através da assessoira, a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Jocilene Barboza dos Santos. A rede municipal de ensino de Matupá tem cerca de 10 escolas e mais de 200 trabalhadores.
Segundo o presidente do sindicato em Matupá, Neemias Silvino dos Santos, as negociações com o prefeito não avançaram e o executivo "insistiu em alterar a tabela salarial". A categoria aprovou a greve, a partir do dia 16, em assembleia geral realizada no dia 2, após a Câmara Municipal aprovar o projeto de lei.
"O que mais deixa a categoria indignada, afirma o presidente da subsede, é o argumento do prefeito de que tem recursos para pagar o piso salarial para toda a categoria, mas que esbarra na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), no limite de 54%", critica a presidente. Para o sindicalista, esse argumento não é válido, pois não é a folha de pagamento da educação que causa o inchaço na administração municipal, mas sim, as folhas das outras Secretarias.
A categoria está fazendo uma série de ações para esclarecer a população sobre os motivos da greve.
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