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Internacional
Sábado - 21 de Abril de 2012 às 21:28

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O Conselho de Segurança da ONU adotou por unanimidade neste sábado (21) uma resolução que autoriza o envio inicial de até 300 observadores militares não armados à Síria, por três meses, para monitorar um frágil cessar-fogo em um conflito de 13 meses no país.

A resolução russa-europeia disse que o envio da missão de observadores da ONU, que será chamada de UNSMIS, será "objeto de avaliação do secretário-geral (Ban Ki-moon) de desenvolvimentos relevantes no local, incluindo a cessação da violência."

A resolução do conselho também notou que o fim da violência por parte do governo e da oposição é "claramente insuficiente".

Manifestantes protestam em Talbiseh contra o regime do presidente Bashar al Assad após as rezas de sexta-feira (20). No cartaz, lê-se:
Manifestantes protestam em Talbiseh contra o regime do presidente Bashar al Assad após as rezas de sexta-feira (20). No cartaz, lê-se: "Não aos medicamentos. Sim à liberdade" (Foto: Reuters)



Monitores em Homs

A equipe de sete enviados da ONU que monitora a trégua proposta pelas Nações Unidas visitou neste sábado a cidade síria de Homs, e se reuniram com o governador local, informaram a agência estatal síria e um porta-voz da ONU.

Mas ativistas em Homs disseram que o bombardeio cessou apenas para fazer parecer que o governo cumpria a trégua, mediada pelo enviado internacional para a paz da ONU Kofi Annan. Segundo alguns opositores ao regime ouvidos pela agência de notícias Reuters, os bombardeios seriam retomadas assim que os monitores deixassem a cidade. "É muito claro que o governo sírio pode acabar com a violência sempre que quiser a qualquer momento no país", disse à Reuters Walid al-Fares, ativista da oposição em Homs.

Na sexta-feira, 10 pessoas foram mortas na terceira maior cidade da Síria e epicentro de uma revolta de um ano contra o presidente Bashar al-Assad, após pesado bombardeios das forças governamentais. Autoridades sírias dizem que estão lutando contra "grupos terroristas armados" e que eles ainda estão autorizados a responder a atos de agressão para manter a segurança, apesar de terem concordado com um cessar-fogo.






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