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Cidades/Geral
Sábado - 21 de Abril de 2012 às 05:17
Por: Welington Sabino

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Diante da negativa da Justiça Federal que recusou ação com pedido de liminar proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE) para que as Forças Armadas intervisse em Cuiabá e Várzea Grande para ajudar a combater os focos e criadouros do mosquito que transmite a dengue, o promotor de Justiça Alexandre de Matos Guedes lamentou a decisão e argumentou que a solução do "caos na saúde pública" é um tema complexo que depende mais de fatores políticos do que jurídicos. Ele se referiu aos argumentos do procurador da República, Douglas Santos Araújo, cujo entendimento foi de que o Ministério Público Estadual não teria legitimidade para propor a ação.

Conforme Guedes, o objetivo da medida era forçar a União, o Estado e os municípios de Cuiabá e Várzea Grande a realizarem, de forma imediata, as providências urgentes para aumentar a oferta de serviços médicos à população. "O que nós pretendíamos era que a União Federal assumisse a coordenação de todos os serviços públicos de saúde relativos ao combate à dengue em Cuiabá e Várzea Grande, utilizando-se de todas as instalações e pessoal do Estado e dos municípios para efetivação do serviço preconizado", ressaltou, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (20).

Apesar dos argumentos do MPE, a Justiça Federal determinou a extinção da ação. "A melhoria das políticas públicas no combate à dengue depende de atuação coordenada de médio e longo prazo, em especial em decorrência das características e dificuldades próprias de contenção da proliferação da doença, razão pela qual medidas paliativas não seriam suficientes.





Fonte: DO GD

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