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Indicado à CPMI, Jayme não quer se indispor com políticos de MT
Indicado nessa quinta (20) pelo DEM para compor a CPMI que vai investigar denúncias referentes a Operação Monte Carlo, o senador Jayme Campos (DEM) não deve se indispor com políticos de Mato Grosso. Ele já declarou que não vai partir dele a convocação para que o deputado federal Wellington Fagundes (PR) preste explicações sobre acusações de lobby feitas pelo ex-presidente do Dnit Antônio Pagot (PR) à revista Época.
Jayme avalia a acusação como grave e diz acreditar que tanto Wellington quanto Pagot devem se dispor a prestar depoimento na CPI, mas garante que não será ele o responsável por convocá-los. O democrata diz não ver motivos para tomar a iniciativa porque um dos 30 membros da Comissão deve fazê-lo. “De 30 (deputados e senadores), imagino que alguém deva chamar”.
A posição do parlamentar deve se estender para outros casos envolvendo o Estado. O senador também desconversou sobre o caso envolvendo a Loteria de Mato Grosso (Lemat). Jayme disse não ter conhecimento sobre a conversa entre o cunhado de Cachoeira, Adriano Aprígio de Souza, e o consultor argentino Roberto Coppola. No diálogo, eles teriam comemorado o possível comando da loteria recriada recentemente, devido a vitória do governador Silval Barbosa (PMDB) no pleito de 2010.
Questionado sobre a indisposição que a nomeação de Wellington causaria no Governo, caso seja indicado para comandar a secretaria extraordinária da Copa, Jayme preferiu se abster e jogar a questão para inteira responsabilidade de Silval. “Não quero dar minha opinião. É uma decisão de caráter pessoal do governador. Compete a ele fazer essa avaliação”.
Acusações de Pagot
O ex-presidente do Dnit alegou em entrevista à revista Época, publicada nesta sexta (20), que foi afastado do cargo por negociata da empreiteira Delta e do contraventor do jogo do bicho Carlinhos Cachoeira. Pagot acusou Wellington de pressionar o Dnit em favor da Delta. Ela teria feito uma espessura de concreto menor do que a prevista em contrato na BR 163 na Serra de São Vicente. Frente ao problema, Wellington teria pedido para o órgão ser menos exigente com a Delta nesse episódio, mas o departamento acabou fezendo com que a empreiteira repavimentasse a estrada.
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