Elas já estão cadastradas na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Trabalho da prefeitura local. Parlamentar alerta que a demanda é grande na região
Wagner Ramos pede ao governo moradias para 400 famílias
Pelo menos cerca de 3% da população de Brasnorte aguarda por ações do Governo do Estado, na região, a partir dos programas habitacionais destinados às classes de baixa renda. Um comunicado oficial feito pelo vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Wagner Ramos (PR), mostrou essa realidade ao governador Silval Barbosa e ao secretário de Estado das Cidades, Ernandy Maurício Baracat Arruda.
Segundo o parlamentar, uma parte desse segmento já foi atendida em duas etapas com o conjunto de casas populares e as chamadas “moradias pulverizadas” – as construídas em terrenos de posse dos beneficiários. “Ocorre que a demanda é grande em Brasnorte. Somente na área urbana, pelo menos 400 famílias já cadastradas estão na fila de espera. Sem contar a população da área rural, que mora de forma precária”, alertou Wagner Ramos.
Os cadastros foram feitos na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Trabalho da Prefeitura de Brasnorte. O último censo do IBGE revela que o município tem mais de 15 mil habitantes. Na Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas), as informações são de que o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida substituiu todos os demais existentes anteriormente e se enquadra na política pública socioassistencial.
Em Mato Grosso, a ação foi responsável pela entrega de mais de quatro mil casas em Cuiabá e Várzea Grande. Nesses municípios, ainda de acordo com a Setas, o governo organiza o sorteio para distribuição das casas. O Ministério das Cidades exige que 50% das casas destinadas ao programa sejam reservadas às pessoas em situação de vulnerabilidade social, residentes em área de preservação permanente e/ou áreas de riscos. Os demais 50% são sorteados para as pessoas que se enquadram nas demais exigências do programa.
O contrato das casas é assinado diretamente com a Caixa Econômica Federal, após a comprovação de inscrição no CadÚnico – realizado pelas prefeituras – e análise cadastral feita pela instituição financeira.
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