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PM suspeito de chefiar milícia no RJ foi candidato a vereador
O sargento da Polícia Militar Vandro Lopes Guimarães, preso nesta terça-feira pela suspeita de chefiar uma milícia no bairro Fragoso, em Magé (Baixada Fluminense), tinha planos de seguir carreira na política. Segundo a Polícia Civil, Guimarães se candidatou a vereador na cidade em 2008, mas não conseguiu se eleger.
O policial, que trabalha no Batalhão de Magé, é apontado como chefe da quadrilha e pretendia se candidatar novamente neste ano pelo PSOL, mesmo partido do deputado estadual Marcelo Freixo.
Freixo é um dos principais combatentes das milícias no Rio, e chegou a sair do Estado por alguns dias, no ano passado, após sofrer ameaças de milicianos.
Além de Guimarães, uma operação da polícia e Ministério Público prendeu hoje outros quatro suspeitos e cumpriu dez mandados de busca e apreensão. A polícia ainda tenta localizar outros três suspeitos.
De acordo com a Secretaria de Segurança do Rio, a milícia é suspeita de cometer crimes como o assassinato de Zenildo Honorato Rodrigues, em 2007. O morador teria sido morto porque pediu aos criminosos que parassem de efetuar tiros para o alto.
"A quadrilha iniciou uma série de homicídios com a finalidade de implantar uma organização violenta, nos moldes de uma milícia, satisfazendo assim o projeto de domínio do território e influência política".
Entre os denunciados (acusados formalmente) estão Marcelo Costa Teixeira, seu irmão gêmeo Márcio Costa Teixeira, João Carlos de Castro Pinheiro, Daniel Faria dos Reis, Evan Pacheco de Medeiros e Leandro de Almeida Ribeiro. Nenhum deles é policial.
A Folha tentou localizar os advogados dos presos, mas eles não foram encontrados.
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