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Viúva acusa magistrados da Justiça Estadual de estarem beneficiando o empresário Altamiro Galindo em ação sobre os direitos de uma área
Briga por terreno leva magistrados ao CNJ
Uma senhora viúva, de 65 anos, que mora em uma casa, como ela mesma descreve, “caindo aos pedaços”, é a responsável pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pedir informações para quatro desembargadores e um juiz de Mato Grosso sobre um processo.
Benildes de Oliveira acusou magistrados da Justiça Estadual de estarem beneficiando o empresário Altamiro Belo Galindo em ação envolvendo os direitos por uma área no Bairro Goiabeiras, em Cuiabá.
O desembargador presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Rubens de Oliveira, os desembargadores Clarice Claudino, Maria Helena Povoas e Pedro Sakamoto, além do juiz Marcos Aurélio Ferreira, têm 15 dias para apresentar informações ao CNJ sobre as alegações da denunciante.
Na acusação que fez ao CNJ, Benildes reclama de a desembargadora Maria Helena Povoas ter inicialmente decidido em desfavor de Altamiro e, depois, ter deferido a liminar em favor do mesmo. Além de denunciar o suposto favorecimento, Benildes solicitou o afastamento dos cinco magistrados envolvidos. Entretanto, o CNJ indeferiu este pedido, tendo por base o fato de que os desembargadores e o juiz envolvido ainda não são alvo de um procedimento administrativo disciplinar.
O processo que originou tudo isso é uma ação reivindicatória movida pelo empresário Altamiro Galindo contra Benildes de Oliveira, na qual ele solicita o terreno em que ela mora, em virtude de ser o verdadeiro dono.
O empresário, conhecido em Cuiabá por ser ex-reitor da Unic e irmão do prefeito Chico Galindo, apresenta documentos que comprovariam a aquisição da área em 1991.
De acordo com o advogado de Galindo, Artur Cony Cavalcanti, naquela época ele teria sido avisado do fato de Benildes morar no local através de um comodato gratuito, mas em razão de não ter planos imediatos, Altamiro teria renovado o comodato.
Agora, após a manifestação de uma construtora em adquirir o terreno, Altamiro notificou à senhora e lhe conferiu um prazo de 30 dias para ela liberar o lugar. Ela, por sua vez, procurou a ajuda da comunidade religiosa a qual pertence para permanecer no local, forma como teria conseguido um advogado.
O advogado Artur Cony acusa a existência de “interesses ocultos” por trás da defesa da senhora Benildes de Oliveira. Segundo ele, foi criado um tumulto de grande expressão em cima de uma liminar que apenas solicitava a medição e a limpeza de um terreno. “Estão desesperados, atirando para todos os lados e nem sabemos o por quê. (...) É ano eleitoral, podem haver interesses políticos aí. Nem se fala mais em Altamiro Galindo, mas sim em ação do irmão do prefeito contra uma idosa”, disse.
Benildes de Oliveira acusou magistrados da Justiça Estadual de estarem beneficiando o empresário Altamiro Belo Galindo em ação envolvendo os direitos por uma área no Bairro Goiabeiras, em Cuiabá.
O desembargador presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Rubens de Oliveira, os desembargadores Clarice Claudino, Maria Helena Povoas e Pedro Sakamoto, além do juiz Marcos Aurélio Ferreira, têm 15 dias para apresentar informações ao CNJ sobre as alegações da denunciante.
Na acusação que fez ao CNJ, Benildes reclama de a desembargadora Maria Helena Povoas ter inicialmente decidido em desfavor de Altamiro e, depois, ter deferido a liminar em favor do mesmo. Além de denunciar o suposto favorecimento, Benildes solicitou o afastamento dos cinco magistrados envolvidos. Entretanto, o CNJ indeferiu este pedido, tendo por base o fato de que os desembargadores e o juiz envolvido ainda não são alvo de um procedimento administrativo disciplinar.
O processo que originou tudo isso é uma ação reivindicatória movida pelo empresário Altamiro Galindo contra Benildes de Oliveira, na qual ele solicita o terreno em que ela mora, em virtude de ser o verdadeiro dono.
O empresário, conhecido em Cuiabá por ser ex-reitor da Unic e irmão do prefeito Chico Galindo, apresenta documentos que comprovariam a aquisição da área em 1991.
De acordo com o advogado de Galindo, Artur Cony Cavalcanti, naquela época ele teria sido avisado do fato de Benildes morar no local através de um comodato gratuito, mas em razão de não ter planos imediatos, Altamiro teria renovado o comodato.
Agora, após a manifestação de uma construtora em adquirir o terreno, Altamiro notificou à senhora e lhe conferiu um prazo de 30 dias para ela liberar o lugar. Ela, por sua vez, procurou a ajuda da comunidade religiosa a qual pertence para permanecer no local, forma como teria conseguido um advogado.
O advogado Artur Cony acusa a existência de “interesses ocultos” por trás da defesa da senhora Benildes de Oliveira. Segundo ele, foi criado um tumulto de grande expressão em cima de uma liminar que apenas solicitava a medição e a limpeza de um terreno. “Estão desesperados, atirando para todos os lados e nem sabemos o por quê. (...) É ano eleitoral, podem haver interesses políticos aí. Nem se fala mais em Altamiro Galindo, mas sim em ação do irmão do prefeito contra uma idosa”, disse.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/54150/visualizar/
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