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Mulheres que têm mais filhos vivem mais, diz estudo
Uma pesquisa da Universidade de Nova Gales do Sul, da Austrália, mostrou que mulheres com um maior número de filhos vivem mais — e o número de anos de vida a mais corresponde exatamente a um número maior de filhos.
O estudo, publicado pelo jornal Sydney Morning Herald na sexta-feira (13) e replicada pelo LifeSiteNews.com, analisou 1.200 mulheres com idade acima de 60 desde o ano de 1988.
Ficou evidenciado que mulheres com seis ou mais crianças tinham 40% menos probabilidade de morrer durante o período de 16 anos de acompanhamento, em relação às mulheres sem filhos.
Os pesquisadores disseram que, embora não se sabia exatamente por que as crianças aumentam a expectativa de vida, os resultados corresponderam aos achados de estudos em outros países também. Esse é um padrão claramente percebido por quem faz esse tipo de estudo, disseram os australianos.
De acordo com o LifeSiteNews, os cientistas, nas últimas décadas, lançaram luz sobre as propriedades curativas da gravidez, particularmente com o que eles chamaram de microquimerismo da célula fetal, um fenômeno que mostra os benefícios de saúde deixados no organismo da mãe pelos fetos, como se fosse uma espécie de agradecimento por ela o ter gerado.
Em um livro sobre ciência da gravidez lançado no ano passado, a cientista-escritora Jena Pincott descreve como as células fetais penetram no corpo da mãe, inclusive em suas células-tronco.
As células fetais migram para as lesões da mãe para estimular a cura, em um mecanismo que sugere fortemente que as próprias células de um bebê "reparam e rejuvenescem as mães". Acredita-se que as células jovens ficam com a mãe para o resto de sua vida.
Por exemplo, células fetais de um bebê aparecem com maior frequência em um tecido materno saudável e com menos freqüência em uma mulher que tem câncer de mama, de acordo com números citados por Pincott.
Em uma entrevista de 2006, o especialista em genética, doutor Kirby Johnson, do Centro Médico Tufts, de Boston, Estados Unidos, lembrou de uma mulher com um fígado doente, cuja biópsia revelou "folhas de células" saudáveis das crianças de suas cinco gestações migrando para perto do tecido do fígado danificado.
BENEFÍCIO PARA HOMENS – Indo um pouco à direção contrária ao que eles próprios revelaram, os pesquisadores australianos disseram que as mulheres “não devem ter muitos filhos porque famílias grandes fazem mal para o meio ambiente”. “Eu não estou defendendo que você tenha seis ou 14 crianças, mas parece que ter algumas crianças é bom para a sobrevivência", disse o professor Leon Simmons.
O estudo também descobriu que homens com mais filhos também tinham menos probabilidade de morrer mais cedo, embora a ligação não seja tão clara quanto com o observado em mulheres.
O estudo, publicado pelo jornal Sydney Morning Herald na sexta-feira (13) e replicada pelo LifeSiteNews.com, analisou 1.200 mulheres com idade acima de 60 desde o ano de 1988.
Ficou evidenciado que mulheres com seis ou mais crianças tinham 40% menos probabilidade de morrer durante o período de 16 anos de acompanhamento, em relação às mulheres sem filhos.
Os pesquisadores disseram que, embora não se sabia exatamente por que as crianças aumentam a expectativa de vida, os resultados corresponderam aos achados de estudos em outros países também. Esse é um padrão claramente percebido por quem faz esse tipo de estudo, disseram os australianos.
De acordo com o LifeSiteNews, os cientistas, nas últimas décadas, lançaram luz sobre as propriedades curativas da gravidez, particularmente com o que eles chamaram de microquimerismo da célula fetal, um fenômeno que mostra os benefícios de saúde deixados no organismo da mãe pelos fetos, como se fosse uma espécie de agradecimento por ela o ter gerado.
Em um livro sobre ciência da gravidez lançado no ano passado, a cientista-escritora Jena Pincott descreve como as células fetais penetram no corpo da mãe, inclusive em suas células-tronco.
As células fetais migram para as lesões da mãe para estimular a cura, em um mecanismo que sugere fortemente que as próprias células de um bebê "reparam e rejuvenescem as mães". Acredita-se que as células jovens ficam com a mãe para o resto de sua vida.
Por exemplo, células fetais de um bebê aparecem com maior frequência em um tecido materno saudável e com menos freqüência em uma mulher que tem câncer de mama, de acordo com números citados por Pincott.
Em uma entrevista de 2006, o especialista em genética, doutor Kirby Johnson, do Centro Médico Tufts, de Boston, Estados Unidos, lembrou de uma mulher com um fígado doente, cuja biópsia revelou "folhas de células" saudáveis das crianças de suas cinco gestações migrando para perto do tecido do fígado danificado.
BENEFÍCIO PARA HOMENS – Indo um pouco à direção contrária ao que eles próprios revelaram, os pesquisadores australianos disseram que as mulheres “não devem ter muitos filhos porque famílias grandes fazem mal para o meio ambiente”. “Eu não estou defendendo que você tenha seis ou 14 crianças, mas parece que ter algumas crianças é bom para a sobrevivência", disse o professor Leon Simmons.
O estudo também descobriu que homens com mais filhos também tinham menos probabilidade de morrer mais cedo, embora a ligação não seja tão clara quanto com o observado em mulheres.
Fonte:
Da Editoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/54155/visualizar/
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