Famílias cadastradas no Movimento Sem Terra (MST) estão acampadas desde o último sábado (14), na Praça Ulisses Guimarães, localizada na Avenida Rubens de Mendonça, próximo ao Centro Político e Administrativo (CPA) de Cuiabá.
Segundo um dos coordenadores do MST em Mato Grosso, Antônio Carneiro, a previsão é de que os assentados devem ficar toda semana acampados na praça. Ainda conforme Carneiro, trabalhadores do MST ocuparam na manhã desta segunda (16) a sede da Receita Federal em Cuiabá.
De acordo com o representante do MST, a concentração faz parte da mobilização nacional chamada de "Abril Vermelho". Os manifestantes devem realizar várias atividades em todo o país, incluindo uma marcha para Brasília.
Ainda de acordo com o representante do MST, a intenção das manifestações é reivindicar melhorias para os assentados. “Nós estamos revindicando mais infraestrutura para os assentamentos e mais educação, como curso de capacitação para o trabalhador do campo apreender a estudar e tirar seus sustentos”, relatou.
Conforme as informações da assessoria de imprensa do MST, o aumento orçamentário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) está na pauta de revindicação nacional para agilizar os créditos que serão repassados em forma de mais assentamentos e infraestrutura. Hoje, cerca de 15 mil famílias estão acampadas em Mato Grosso esperando uma ação do governo federal e estadual.
Conforme disse a Secretaria de Comunicação do estado, os secretários envolvidos nas questões agrárias e de desenvolvimento social se reuniram na tarde desta segunda-feira (16) com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Conforme a assessoria de imprensa, assuntos ligados ao MST também fazem parte da pauta da reunião.
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