Adriana Cruz confessou ter afogado o filho na banheira em março
Brasileira que matou filho na Argentina se enforca na prisão
A brasileira Adriana Cruz, que confessou ter assassinado seu filho de seis anos por vingança ao ex-marido, morreu nesta segunda-feira (16) em um hospital nos arredores de Buenos Aires, após se enforcar na prisão, informaram fontes judiciais.
Detida em uma prisão da capital argentina, Adriana, de 42 anos, pediu permissão para ir ao banho na noite do último domingo (15) e se enforcou com uma meia.
Advertidos sobre a ocorrência, os guardas a levaram com vida ao hospital, onde ela morreu, afirma o juiz Juan Pablo Masi, responsável pela causa.
"A lesão foi irreversível", informou o juiz ao canal de notícias C5N, ao comunicar que a brasileira morreu na madrugada.
A brasileira chegou ao hospital após sofrer uma parada cardíaca e respiratória, consequência de asfixia, com lesões no pescoço.
"Ela ainda foi reanimada, mas saiu em condições muito graves, em coma profundo", disse o diretor do hospital, Egídio Melia, aos jornalistas.
Em meados de março, uma empregada doméstica afirmou ter encontrado Adriana desmaiada e Martín, um dos filhos da brasileira, de seis anos, afogado na banheira estrangulado com uma gravata no banheiro de um exclusivo clube de campo da periferia de Buenos Aires.
Como única suspeita do crime, a brasileira confessou o assassinato a um jornalista enquanto era transferida da promotoria até a prisão.
Em declarações, ela afirmou que havia sido motivada por vingança ao pai do garoto.
O caso comoveu a opinião pública. Adriana atravessava "uma separação conflituosa" com seu ex-marido, diretor de uma empresa de coleta de resíduos com quem tem outras duas filhas adolescentes.
A brasileira foi acusada de homicídio agravado pelo vínculo, pena única a reclusão perpétua, segundo as leis argentinas.
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