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Domingo - 15 de Abril de 2012 às 09:57

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O contador do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, sacou no ano eleitoral de 2010 R$ 8,5 milhões que saíram dos cofres da Delta Construções, empreiteira que detém contratos milionários com o poder público. Único foragido da Operação Monte Carlo, Geovani Pereira da Silva é apontado pela Polícia Federal como tesoureiro do esquema de Cachoeira e, de acordo com investigadores, seria o elo financeiro do grupo com políticos. Perícias em sigilo bancário feitas pela PF mostram que Geovani sacou os recursos de uma conta bancária em nome de uma empresa em Brasília chamada Alberto e Pantoja Construções e Transportes Ltda. - ela não existe no endereço declarado e, segundo a investigação, foi criada em 2010 somente para receber dinheiro da Delta. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Em 11 de maio de 2010, a Pantoja abriu uma conta bancária em Anápolis (GO), terra natal do empresário. Onze dias depois, a Delta começou a transferir dinheiro para a conta. Apenas 72 horas depois do primeiro depósito, o contador de Cachoeira começou a retirar o dinheiro. A Delta afirmou, por meio da assessoria, que dará respostas quando for instada por "foro judicial adequado" e que as informações da PF pretencem a inquérito preliminar. De acordo com a Delta, as empresas que recebem verba são fornecedoras. A defesa de Cachoeira disse que não responde a questões pontuais, pois o cliente segue em isolamento no Presídio Federal de Mossoró. No endereço declarado pela Alberto e Pantoja há uma empresa de lanternagem e pintura. O dono da oficina disse que está no local há quatro anos e que nunca ouviu falar da empresa.





Fonte: TERRA

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