Últimos 4 presidentes "arranham" e desgastam a imagem do Legislativo
Os quatro últimos presidentes da Câmara Municipal de Cuiabá estão com a imagem negativa e sem nenhuma credibilidade por terem se envolvido em denúncias e escândalos. Chica Nunes (DEM), que presidiu o Legislativo entre 2005 e 2006, foi indiciada por rombo de R$ 6 milhões. Ela não enfrentou processo político porque logo após encerrar seu mandato já estava eleita deputada. Lutero Ponce (PMDB), por sua vez, não teve a mesma sorte.
Primeiro teve o nome envolvido no escândalo de Chica, tendo em vista que era 1º secretário. Conseguiu reverter a situação, mas se viu no olho do furacão depois que o então presidente Deucimar Silva (PP) resolveu investigar a gestão do peemedebista à frente do Legislativo (2007/2008). A Delegacia Fazendária identificou um rombo de R$ 7,5 milhões, e Lutero foi cassado por improbidade administrativa. Além disso, responde a processos na Justiça.
O curioso é que tempos depois, o “algoz” de Lutero, Deucimar Silva, também é acusado de superfaturar em R$ 1,1 milhão as obras de reforma feita no telhado do prédio do Legislativo, tendo tido as contas reprovadas pelo Tribunal de Contas. Ele é investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e corre o risco de perder o mandato. O relatório final será entregue na terça (17) e nos próximos dias vai ser apreciado pelos vereadores.
Paralelo a toda essa confusão administrativa, o atual gestor Júlio Pinheiro (PTB) se vê envolvido num escândalo doméstico e pode perder o mandato se constatada a quebra de decoro parlamentar. Ele foi acusado de ameaçar agredir a esposa, Gisely Carolina Lacerda Pinheiro, com um espeto de churrasco após se embebedar. A situação, no entanto, deve ser contornada, tendo em vista que a própria esposa o defende.
De todo modo, quem sofre mais com tudo isso é o Legislativo cuiabano que é alvo de muitas críticas por conta da baixa qualidade e de idoneidade moral de seus vereadores.
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