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Terça - 10 de Abril de 2012 às 14:27
Por: Lucas Bólico

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O vereador Marcos Fabrício (PTB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Cuiabá, afirmou que deverá dar o parecer pelo arquivamento de uma possível investigação contra o presidente da Câmara, seu colega de partido, vereador Júlio Pinheiro, acusado de tentar agredir a esposa na última semana.

Na ótica de Fabrício, não houve quebra de decoro por parte do parlamentar, portanto a CCJ apresentará voto pelo arquivamento do processo. “A polícia vai arquivar o caso, o Ministério Público não poderá oferecer denúncia”, argumentou o parlamentar.

Para o também colega de partido e membro da CCJ, vereador Clovito Hugueney, Júlio não quebrou o decoro parlamentar. O vereador afirma que irá analisar os documentos antes de se pronunciar oficialmente, mas adiantou que a tendência é que vote pelo arquivamento do processo.

“Pra mim, quebra de decoro é quando um vereador usa o fato de ser parlamentar para fazer alguma coisa, como do Demóstenes Torres [senador pelo Dem em Goiás] está fazendo. Agora no caso do Júlio não, não teve isso”, argumentou.

Já o terceiro membro da CCJ, vereador Antônio Fernandes (PSDB) recusou-se a dar um primeiro posicionamento. O parlamentar alegou estar com dengue e disse que não acompanhou o noticiário sobre o caso, tampouco a reunião que Júlio fez com os demais vereadores na manhã de ontem.

CCJ

O vereador Júlio Pinheiro anunciou na manhã de ontem que acionaria a CCJ para que a comissão decidisse se o caso seria investigado, com a possibilidade de abrir uma comissão processante, acionar a comissão de ética ou a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito.

Na madrugada da última sexta-feira (6), Júlio Pinheiro teria tentado agredir a esposa com um garfo de churrasco, segundo consta do boletim de ocorrência, lavrado no Cisc Planalto. De acordo com a versão do vereador, que se assumiu alcoólatra, uma confusão foi armada após ele teria chegado em casa embriagado e a esposa ter se recusado a abrir a porta. Segundo Pinheiro, não houve agressão.






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