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Presidente da Câmara de Cuiabá disse ter problemas com álcool, porém negou ter agredido a esposa. Parlamentares o apoiam
‘Sei que vou pagar um preço alto’
O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Júlio Pinheiro (PTB), admitiu ser alcoólatra e tentado entrar em casa à força na madrugada da última sexta-feira (6), mas negou ter agredido verbal ou fisicamente sua esposa, Gisely Carolina Lacerda Pinheiro.
Diante da grande repercussão do fato, Pinheiro concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (9) para apresentar sua versão. Ele admitiu ter chegado “alterado” em sua casa, localizada no bairro Santa Rosa, e disse que seu comportamento foi resultado da mistura de bebida alcoólica com os “mais de dez” remédios que toma diariamente para controlar o diabetes, a pressão, o colesterol e a ansiedade.
“Na quinta-feira aprovamos o aumento de 10% no salário dos servidores públicos e eu fiquei na Câmara até às 17h para concluir o projeto de lei e encaminhar ao prefeito Chico Galindo. Após esse horário, entreguei o projeto ao prefeito, saí de lá e fui fazer umas visitas políticas. No final da noite, cometi um erro: bebi”.
O vereador disse que chegou em casa por volta das 3h, mas a esposa não o deixou entrar. Por isso, tentou forçar a porta. “Eu estava tentando entrar na minha casa. Não invadi a casa de ninguém”.
Ele também negou ter ameaçado a esposa com um garfo de churrasco, como consta no boletim de ocorrência registrado no Cisc Planalto, ou tê-la agredido de qualquer outra forma. “Nunca bati em mulher nenhuma, principalmente na minha esposa, pois sei que quando ela discute comigo é para o meu bem. Cometi o erro de misturar bebida alcoólica com os medicamentos, mas em momento algum eu a agredi”.
Para comprovar a afirmação, Pinheiro disse que a esposa não apresentou qualquer denúncia contra ele. Também afirmou ter ido ao Cisc espontaneamente e negou ter ingerido entorpecente.
O parlamentar aproveitou a oportunidade para pedir desculpas à sua família pelo ocorrido e garantiu que irá retomar o tratamento contra a dependência de álcool. O presidente recebeu o apoio de colegas parlamentares, como os vereadores Misael Galvão (PR), Paulo Borges (PSDB), Éverton Pop (PSD), Toninho de Souza (PSD), Chico 2000 (PR), Totó César (PTB), Arnaldo Penha (PMDB) e Pastor Washington (PRB), que permaneceram ao seu lado durante a coletiva.
Boletim de Ocorrência – Segundo informações do B.O., Júlio Pinheiro gritou com sua esposa e jogou pedras na vidraça para forçá-la a abrir a porta. Após a insistência do marido, Gisely o deixou entrar e ele, que estava bastante “exaltado”, foi atrás dela, ameaçando-a com um garfo de churrasco. Para se proteger, Gisely se trancou no quarto e chamou a polícia. O B.O. foi registrado às 5h13.
A repercussão negativa do fato aumentou ainda mais o receio do vereador de não conseguir se reeleger no pleito de outubro deste ano. “Sei que vou pagar um preço alto por isso”.
Além de protagonizar vários ‘bate-bocas’ na Câmara, a imagem de Pinheiro sofreu desgaste principalmente quando ele assumiu a prefeitura no lugar de Chico Galindo, em julho do ano passado, e sancionou o projeto de lei que autorizou a concessão da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap).
Diante da grande repercussão do fato, Pinheiro concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (9) para apresentar sua versão. Ele admitiu ter chegado “alterado” em sua casa, localizada no bairro Santa Rosa, e disse que seu comportamento foi resultado da mistura de bebida alcoólica com os “mais de dez” remédios que toma diariamente para controlar o diabetes, a pressão, o colesterol e a ansiedade.
“Na quinta-feira aprovamos o aumento de 10% no salário dos servidores públicos e eu fiquei na Câmara até às 17h para concluir o projeto de lei e encaminhar ao prefeito Chico Galindo. Após esse horário, entreguei o projeto ao prefeito, saí de lá e fui fazer umas visitas políticas. No final da noite, cometi um erro: bebi”.
O vereador disse que chegou em casa por volta das 3h, mas a esposa não o deixou entrar. Por isso, tentou forçar a porta. “Eu estava tentando entrar na minha casa. Não invadi a casa de ninguém”.
Ele também negou ter ameaçado a esposa com um garfo de churrasco, como consta no boletim de ocorrência registrado no Cisc Planalto, ou tê-la agredido de qualquer outra forma. “Nunca bati em mulher nenhuma, principalmente na minha esposa, pois sei que quando ela discute comigo é para o meu bem. Cometi o erro de misturar bebida alcoólica com os medicamentos, mas em momento algum eu a agredi”.
Para comprovar a afirmação, Pinheiro disse que a esposa não apresentou qualquer denúncia contra ele. Também afirmou ter ido ao Cisc espontaneamente e negou ter ingerido entorpecente.
O parlamentar aproveitou a oportunidade para pedir desculpas à sua família pelo ocorrido e garantiu que irá retomar o tratamento contra a dependência de álcool. O presidente recebeu o apoio de colegas parlamentares, como os vereadores Misael Galvão (PR), Paulo Borges (PSDB), Éverton Pop (PSD), Toninho de Souza (PSD), Chico 2000 (PR), Totó César (PTB), Arnaldo Penha (PMDB) e Pastor Washington (PRB), que permaneceram ao seu lado durante a coletiva.
Boletim de Ocorrência – Segundo informações do B.O., Júlio Pinheiro gritou com sua esposa e jogou pedras na vidraça para forçá-la a abrir a porta. Após a insistência do marido, Gisely o deixou entrar e ele, que estava bastante “exaltado”, foi atrás dela, ameaçando-a com um garfo de churrasco. Para se proteger, Gisely se trancou no quarto e chamou a polícia. O B.O. foi registrado às 5h13.
A repercussão negativa do fato aumentou ainda mais o receio do vereador de não conseguir se reeleger no pleito de outubro deste ano. “Sei que vou pagar um preço alto por isso”.
Além de protagonizar vários ‘bate-bocas’ na Câmara, a imagem de Pinheiro sofreu desgaste principalmente quando ele assumiu a prefeitura no lugar de Chico Galindo, em julho do ano passado, e sancionou o projeto de lei que autorizou a concessão da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap).
Fonte:
Do GD
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/54608/visualizar/
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