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Obras das trincheiras na Avenida Miguel Sutil estão para começar, mas os comerciantes da região ainda não sabem o que será deles
Desapropriados continuam apreensivos
As ordens de serviço para as obras das trincheiras que serão construídas na Avenida Miguel Sutil (Perimetral) já foram emitidas. Teoricamente, em poucos dias quatro dos mais importantes cruzamentos devem começar a ser interditados para que os projetos da Copa de 2014 sejam executados.
São os trevos da Jurumirim (gráfica Atalaia) até a Avenida dos Trabalhadores (se unirão em uma única trincheira), do Bairro Santa Rosa, do Verdão (acesso à Arena Pantanal) e Cidade Alta (acesso à ponte Mário Andreazza). Apesar da aproximação do início das obras, proprietários e inquilinos de imóveis nesses locais continuam cheios de dúvidas e, principalmente, temerosos quanto aos prejuízos que poderão sofrer em seus comércios.
Proprietário de uma empresa de comunicação visual (faixas, folder, placas e outros) que há 20 anos funciona no cruzamento da Perimetral com a João Gomes Sobrinho, Josemir da Silva diz que está se sentido como se tivesse sendo despejado. “Não sei de nada”, reclama e observa que, mesmo não sendo dono do imóvel, merece esclarecimentos.
Proprietária de um imóvel no trevo da Jurumirim, Maria Pereira disse que o projeto apresentado pela Secretaria Especial da Copa (Secopa) não prevê a demolição, apesar de a obra cortar parte da calçada do prédio dela. O que está programado, diz, é o pagamento de uma indenização de R$ 138, isso mesmo, cento e trinta e oito reais, pelo pedaço do calçamento.
Maria Pereira observou que o valor é tão irrisório que nem se interessou em ir atrás. A preocupação dela, assinala, é com a manutenção dos dois aluguéis (de uma borracharia e uma loja de equipamentos de som automotivo), que sustentam sua família. “Se essas lojas fecharem por causa das obras, quem vai nos pagar”, pergunta. “Essas são as nossas únicas fontes seguras de renda”.
Apreensivo também está Nelson Feo, dono da Home Car, uma loja de produtos de segurança e som automotivo, que também fica no cruzamento da Avenida Jurumirim. Ele não é o dono do prédio e o pouco que sabe sobre as obras é que não iriam atingir o imóvel. Entretanto, como o acesso ao local poderá ficar prejudicado, não sabe o que fazer para manter a clientela e o emprego dos sete funcionários. Ele diz que o que gera mais insegurança é a falta de informações. Nelson conta que chegou a participar de uma audiência pública, da qual retornou sem respostas para seus questionamentos.
Durante a tarde de ontem, a reportagem do Diário tentou manter contato com os responsáveis pelas remoções e indenizações relacionadas às obras da Copa, sem obter resposta. O secretário extraordinário de Desapropriações, Djalma Sabo Mendes Júnior, conforme assessoria da Secopa, passou a tarde em reunião na Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas).
São os trevos da Jurumirim (gráfica Atalaia) até a Avenida dos Trabalhadores (se unirão em uma única trincheira), do Bairro Santa Rosa, do Verdão (acesso à Arena Pantanal) e Cidade Alta (acesso à ponte Mário Andreazza). Apesar da aproximação do início das obras, proprietários e inquilinos de imóveis nesses locais continuam cheios de dúvidas e, principalmente, temerosos quanto aos prejuízos que poderão sofrer em seus comércios.
Proprietário de uma empresa de comunicação visual (faixas, folder, placas e outros) que há 20 anos funciona no cruzamento da Perimetral com a João Gomes Sobrinho, Josemir da Silva diz que está se sentido como se tivesse sendo despejado. “Não sei de nada”, reclama e observa que, mesmo não sendo dono do imóvel, merece esclarecimentos.
Proprietária de um imóvel no trevo da Jurumirim, Maria Pereira disse que o projeto apresentado pela Secretaria Especial da Copa (Secopa) não prevê a demolição, apesar de a obra cortar parte da calçada do prédio dela. O que está programado, diz, é o pagamento de uma indenização de R$ 138, isso mesmo, cento e trinta e oito reais, pelo pedaço do calçamento.
Maria Pereira observou que o valor é tão irrisório que nem se interessou em ir atrás. A preocupação dela, assinala, é com a manutenção dos dois aluguéis (de uma borracharia e uma loja de equipamentos de som automotivo), que sustentam sua família. “Se essas lojas fecharem por causa das obras, quem vai nos pagar”, pergunta. “Essas são as nossas únicas fontes seguras de renda”.
Apreensivo também está Nelson Feo, dono da Home Car, uma loja de produtos de segurança e som automotivo, que também fica no cruzamento da Avenida Jurumirim. Ele não é o dono do prédio e o pouco que sabe sobre as obras é que não iriam atingir o imóvel. Entretanto, como o acesso ao local poderá ficar prejudicado, não sabe o que fazer para manter a clientela e o emprego dos sete funcionários. Ele diz que o que gera mais insegurança é a falta de informações. Nelson conta que chegou a participar de uma audiência pública, da qual retornou sem respostas para seus questionamentos.
Durante a tarde de ontem, a reportagem do Diário tentou manter contato com os responsáveis pelas remoções e indenizações relacionadas às obras da Copa, sem obter resposta. O secretário extraordinário de Desapropriações, Djalma Sabo Mendes Júnior, conforme assessoria da Secopa, passou a tarde em reunião na Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas).
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/54610/visualizar/
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