Pimentel critica desequilíbrio na relação Brasil-EUA
O ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) afirmou que Brasil e EUA devem repensar as trocas comerciais para equilibrar a corrente entre os países. Ele reclamou do deficit que o Brasil tem com o aliado.
"Há setores específicos em que temos dificuldades, como a carne bovina e de frango. Não há nenhuma restrição legal, mas há uma demora muito grande na tomada de decisões nessas áreas."
Pimentel está na capital americana para discutir entendimentos na área de aviação e cooperação científica, entre outros tópicos. A presidente Dilma Rousseff chegou aos EUA neste domingo para reunião com o presidente dos EUA, Barack Obama.
Pimentel também disse que as divergências sobre a comercialização de suco de laranja nos EUA foram superadas. A indústria brasileira teve carregamentos do produto recusados por causa da presença de fungicida proibido no país. Representantes do setor se comprometeram a se adequar e as recusas de cargas brasileiras caíram significativamente.
O ministro brasileiro relativizou os problemas que a brasileira Embraer teve com a Força Aérea americana, quando o contrato vencido pela fabricante foi cancelado pela autoridade americana por causa de supostos problemas na documentação. As regras para a nova seleção devem ser divugadas neste mês. "Foi uma questão pontual."
"Acho que essa é uma visita importante para manter o fluxo de negociação e conversação com os EUA e espero que continue lubrificando nossa relação com os americanos."
Pimentel assinou memorando de entendimento entre Brasil e EUA para que o país reconheça a cachaça brasileira como produto nacional. A medida pode facilitar a exportação para o parceiro. Em troca, o Brasil reconheceu o whisky Tennessee Bourbon.
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