Joan Jett empolga jovem plateia feminina com velhos sucessos
Veterana entre as atrações do Lollapalooza, a roqueira Joan Jett, 53, mostrou estar inteiraça em todos os sentidos com um show animado (ainda que com um som abaixo do ideal) no qual cumpriu bem seu papel de inspiradora das adolescentes que formavam boa parte da plateia.
Já desde a abertura, com dois de seus maiores (e melhores) sucessos --"Bad Reputation" e " Cherry Bomb"--, Jett entregou o barulho que havia prometido, com seu rock simples e direto, ora acelerado, ora lento, e um repertório cheio de canções com mais de 30 anos, o que não impediu a jovem plateia de fazer coro e se empolgar.
Usando uma roupa toda vermelha e brilhante, aparentando muito menos idade do que tem, a americana interagiu com a audiência, inclusive em português ("Oi, Brasil, como vai? Não seja tímido, como vai?"), apresentando desde canções de sua primeira banda, The Runaways (como "Cherry Bomb" e "You Drive me Wild"), até novas composições como "TMI" e "Hard to Grow up" --"Tão novas que eu nem me lembro das letras", disse, justificando a "cola" que utilizou.
Zanone Fraissat/Folhapress | ||
A cantora Joan Jett durante sua apresentação no festival Lollapalooza, neste sábado (7) |
Também mandou seus recados provocantes, fazendo jus à fama de "bad girl". "Amor entre duas pessoas é algo muito bonito, mas amor entre três pessoas é ainda mais bonito, especialmente se uma delas for eu", disse antes de cantar a boa "The French Song".
Acompanhada de seu quinteto, The Blackhearts, a cantora e guitarrista mostrou 17 canções em pouco mais de uma hora de show, encerrando de forma tão arrasadora quanto começou, com uma sequência que teve seu maior hit, a cover de "I Love Rock n" Roll" (após a qual boa parte da plateia saiu para tentar um bom lugar para ver o Foo Fighters), além de "Crimson and Clover", "I Hate Myself for Loving You" e "ACDC".
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