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Economia
Sexta - 06 de Abril de 2012 às 12:18

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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse ontem (4) que é preciso haver uma agenda integrada para discutir as questões dos recursos hídricos no mundo. Ao fazer um balanço do 6º Fórum Mundial das Águas, que ocorreu no mês passado em Marselha, na França, ela defendeu um modelo de gestão estratégico-regional sobre a água.  “A questão do clima veio para ficar. Portanto, é preciso haver convergência e mobilização em torno do papel que o Brasil desenvolve, cada vez mais, nessa agenda”, disse ao participar de audiência pública no Senado. Izabella Teixeira acrescentou que a expectativa é que o Brasil sedie o Fórum Mundial das Águas em 2018. “Seria uma oportunidade ímpar de termos uma discussão dessa envergadura, de lidarmos com os recursos hídricos no século 21”, comentou. Para o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, o 6º Fórum Mundial das Águas produziu resultados positivos para o país. “Consolidamos algumas alianças estratégicas - a busca de outro patamar na relação com os países da América do Sul e da América Latina e a possibilidade de fortalecimento na cooperação entre os integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)”, informou. Andreu voltou a defender a criação do Conselho de Desenvolvimento Sustentável para que a água tenha um órgão próprio de discussão dentro das Nações Unidas. “Atualmente, 26 entidades da Organização das Nações Unidas tratam da água, mas nenhuma é a casa da água, são casas de outros temas”, disse. O Fórum Mundial das Águas ocorre a cada três anos, sob a organização do Conselho Mundial da Água, entidade internacional não governamental. A edição deste ano foi coordenada pelo governo da França, pela prefeitura de Marselha e pelo Conselho Mundial da Água, formado por cerca de 400 integrantes de 70 países.






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