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Cidades/Geral
Quinta - 05 de Abril de 2012 às 14:29

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Representantes da prefeitura de Cuiabá e do Banco do Brasil estiveram reunidos na terça-feira (03-04) a tarde, na reunião de apresentação do projeto Cidades da Copa, com o objetivo de captar recursos junto à agentes financeiros públicos e privados e, com isso, promover uma maior valorização e qualificação dos catadores de lixo da capital. O projeto é uma parceria entre a Prefeitura de Cuiabá, Fundação Banco do Brasil (FBB), Pangea Centro de Estudos Socioambientais e Cooperativas de Catadores de Lixo Reciclado.

Para a prefeitura de Cuiabá este é um momento rico, “pois é importante consolidar políticas para a coleta de lixo e realizar um projeto que seja construído coletivamente, além de consolidar com parceiros estratégicos, potencializar, aprimorar e construir políticas para este segmento, descreve a assessora de Apoio às Políticas Intersetoriais da Prefeitura de Cuiabá, professora Julieta Domingues.
“Devemos avançar substancial, política e ambientalmente esse serviço de coleta seletiva, visando a preparação para a Copa de 2014. É uma melhoria para a capital e a prefeitura participa e apoia de forma efetiva, também queremos uma relação positiva com os catadores de lixo” finaliza Julieta.

O projeto é uma ação que envolve vários segmentos, com a missão de apoiar a organização do processo de coleta seletiva do lixo em cidades de médio e grande porte, articulando órgãos públicos e privados para estimularem projetos de coleta seletiva, com inclusão social dos catadores de lixo.

Para o coordenador e representante do Banco do Brasil, Dione Manetti, esta “não é só uma questão ambiental, mas econômica também. Cinco capitais foram escolhidas para a implantação deste projeto (Recife, Goiânia, Salvador, São Paulo e Cuiabá), temos a intenção de inicialmente fazer avaliação das condições de cada capital, como é a coleta seletiva em cada uma, avaliação da administração local e a realidade dos catadores” explica.

O líder do Movimento Nacional dos Catadores, Tiago da Silva Duarte, descreve o projeto como um benefício, que irá fortalecer a classe, mas é necessário que a categoria se organize para esta ação. “Tiramos o sustento do material reciclável, vivemos de sonhos e este está quase se realizando. Não existe coleta seletiva sem catadores, sem caminhão e, principalmente, sem o apoio dos órgãos públicos e privados” enfatiza Tiago.

O gerente de Mercado do Banco do Brasil, Lauro Alves do Couto, explica que a ação é muito importante, pois uma cidade que não faz recolhimento dos resíduos sólidos, terá uma ambiência ruim. “O turista, morador, quer qualidade de vida, quer cidade limpa e, neste projeto, nós acreditamos muito” explica.
Cronograma de trabalho

Do dia 26-03 ao dia 20-04: fase de realização de diagnósticos da realidade dos catadores e da administração local;

Do dia 16-04 a 07-05: elaboração da Carta Consulta para ser protocolado no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – órgão responsável para a aprovação dos recursos;

Dia 30-04: 2ª reunião do projeto;

Dia 21-05: Seminário para a entrega da proposta






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