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Policia MT
Quinta - 05 de Abril de 2012 às 08:18
Por: FRANCIS AMORIM

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O que sobrou da agência do Banco do Brasil de Canarana: ação mostra a vulnerabilidade de cidades do interior
O que sobrou da agência do Banco do Brasil de Canarana: ação mostra a vulnerabilidade de cidades do interior
Um grupo armado composto por sete homens invadiu a cidade de Canarana (820 km de Cuiabá) e explodiu os caixas eletrônicos do Banco do Brasil no centro da cidade. A ação começou por volta das 23h40 da noite de terça-feira, e durou pouco mais de 20 minutos, tempo suficiente para promover um verdadeiro estrago dentro da agência bancária e aterrorizar os moradores de Canarana. Policiais militares e civis foram feitos reféns.

Os ladrões chegaram à cidade em dois veículos, empunhando fuzis AK 47 de fabricação russa e de alto poder destrutivo, renderam a única guarnição policial que fazia a ronda noturna da cidade e começaram a colocar o plano em ação. Enquanto parte do grupo rendeu dois policiais militares que estavam de plantão e três pessoas que estavam próximas ao banco, os demais utilizaram explosivos para arrombar os terminais eletrônicos. Várias bananas de dinamites foram usadas para explodir os ‘cassetes’.

Segundo a PM, tudo leva a crer que o roubo foi bastante planejado. O grupo começou a colocá-lo em prática com a rendição dos policiais durante o atendimento de uma ocorrência e, a partir daí, se deslocou ao Banco do Brasil, destruindo as portas de vidros a golpes de marreta e instalando explosivos nos sete terminais da agência. Durante toda a ação os PMs permaneceram algemados e os reféns mantidos sob a mira de armas de grosso calibre.

O grupo conseguiu explodir parte dos caixas e levar o dinheiro de um terminal. Após a explosão, eles usaram a viatura da PM e um veículo Hyundai Tucson para fugir, abandonando o veículo e os reféns numa estrada vicinal. No trajeto, o veículo Tucson foi abandonado e incendiado pelos ladrões, que tentaram também queimar a ponte sobre o rio Tanguro.

Durante a ação, os bandidos não feriram os policiais e civis. Eles afirmavam o tempo todo que o alvo era o dinheiro do banco. A quantia levada não foi revelada, mas na saída do banco eles lançaram notas nas ruas para chamar a atenção de pessoas próximas.

REFORÇO – A Polícia Militar encaminhou reforço policial para a região. A Força Tática do Araguaia de Barra do Garças e efetivos das cidades próximas a Canarana estão à caça dos ladrões, com barreiras em estradas vicinais, fiscalização nas rodovias federais e estaduais e patrulhamento aéreo. A suspeita era de que a quadrilha tivesse se deslocado para a região de Querência ou para a divisa com Goiás.

REFÉNS - “Não houve tempo de reação. Observamos que um veículo Tucson seguia a viatura e, no cruzamento das ruas Horizontina com Guarita, os ocupantes do veículo, sendo quatro homens fortemente armados com fuzis AK47, abordaram a viatura e nos renderam. Eles já tinham também rendido o motorista de um Ford Fiesta. Fomos algemados e levados para o banco. Foi tudo muito rápido”, disse o soldado PM Xavier que, a exemplo do Cabo PM Fernando, foi feito refém.

A agência do Banco do Brasil de Canarana já tinha sido alvo de dois assaltos na modalidade “Novo Cangaço”, com disparos de arma de fogo e escudo humano para a proteção dos bandidos que praticam o assalto. Desta vez não houve nenhum disparo.




Fonte: Do DC

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