Repórter News - reporternews.com.br
Secretaria da Copa afirma que os sistemas de transporte metroviário operam com déficit e invariavelmente dependem de subsídio oficial
Sistema do VLT nunca dá lucro
VLT da cidade do Porto, em Portugal: segundo a Secopa, o modelo é deficitário, mas “em todo o mundo” ele é deficitário
O deficitário VLT da cidade do Porto, em Portugal, serve apenas como “referência”, mas não pode ser comparado ao sistema que será implantado em Mato Grosso, afirmou ontem a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo 2014 (Secopa).
Reportagem publicada ontem pelo DIÁRIO revelou que o modal português, que inspirou a opção do governador Silval Barbosa pelo VLT, fechou 2011 com um prejuízo de quase R$ 1 bilhão e dívida acumulada de R$ 7,7 bilhões.
Em entrevista ao DIÁRIO, o arquiteto Rafael Detoni, assessor de Mobilidade Urbana da Secopa, disse que os sistemas de transporte metroviário operam com déficit “em todo o mundo” e invariavelmente dependem de subsídio oficial para se manter em operação.
Ele, porém, atribuiu os resultados negativos do VLT do Porto à crise financeira que atingiu a Europa e, com especial intensidade, a liquidez do governo português. “O governo não vem honrando o subsídio, que por lá é de 40%”, afirmou.
Dados contidos em relatório da empresa que administra o VLT do Porto, mostram que o sistema opera no vermelho desde sua implantação em 2002, quando não havia a crise financeira hoje instalada na Europa. Em dez anos de operação, jamais houve superávit.
Questionado, Detoni afirmou que algum prejuízo é considerado normal nos primeiros anos de operação do sistema. “Em Cuiabá, quando implantamos o sistema de bilhetagem eletrônica, também houve queda inicial na arrecadação”, disse.
O governador Silval Barbosa visitou a cidade do Porto em abril do ano passado, acompanhado de uma comitiva que incluía o deputado José Riva (PP), presidente da Assembleia Legislativa, e o hoje secretário extraordinário da Copa, Eder Moraes.
À ocasião, o governador se declarou “impressionado” com a “eficiência” do sistema. “Precisamos encontrar uma solução para Cuiabá que tenha eficiência similar a que encontramos no transporte público aqui no Porto”, declarou.
A visita, segundo Detoni, se deu em razão dos contatos já iniciados com a Ferconsult, estatal portuguesa de consultoria que seria a responsável pelo estudo de viabilidade técnica do VLT de Mato Grosso.
“Como se tratava de uma estatal, o governo acreditou que o estudo teria mais credibilidade”, afirmou.
Reportagem publicada ontem pelo DIÁRIO revelou que o modal português, que inspirou a opção do governador Silval Barbosa pelo VLT, fechou 2011 com um prejuízo de quase R$ 1 bilhão e dívida acumulada de R$ 7,7 bilhões.
Em entrevista ao DIÁRIO, o arquiteto Rafael Detoni, assessor de Mobilidade Urbana da Secopa, disse que os sistemas de transporte metroviário operam com déficit “em todo o mundo” e invariavelmente dependem de subsídio oficial para se manter em operação.
Ele, porém, atribuiu os resultados negativos do VLT do Porto à crise financeira que atingiu a Europa e, com especial intensidade, a liquidez do governo português. “O governo não vem honrando o subsídio, que por lá é de 40%”, afirmou.
Dados contidos em relatório da empresa que administra o VLT do Porto, mostram que o sistema opera no vermelho desde sua implantação em 2002, quando não havia a crise financeira hoje instalada na Europa. Em dez anos de operação, jamais houve superávit.
Questionado, Detoni afirmou que algum prejuízo é considerado normal nos primeiros anos de operação do sistema. “Em Cuiabá, quando implantamos o sistema de bilhetagem eletrônica, também houve queda inicial na arrecadação”, disse.
O governador Silval Barbosa visitou a cidade do Porto em abril do ano passado, acompanhado de uma comitiva que incluía o deputado José Riva (PP), presidente da Assembleia Legislativa, e o hoje secretário extraordinário da Copa, Eder Moraes.
À ocasião, o governador se declarou “impressionado” com a “eficiência” do sistema. “Precisamos encontrar uma solução para Cuiabá que tenha eficiência similar a que encontramos no transporte público aqui no Porto”, declarou.
A visita, segundo Detoni, se deu em razão dos contatos já iniciados com a Ferconsult, estatal portuguesa de consultoria que seria a responsável pelo estudo de viabilidade técnica do VLT de Mato Grosso.
“Como se tratava de uma estatal, o governo acreditou que o estudo teria mais credibilidade”, afirmou.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/55021/visualizar/
Comentários