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Quarta - 04 de Abril de 2012 às 15:55

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De acordo com a Convenção Coletiva 2011 – 2012, “fica autorizado o trabalho nos dias de feriados, conforme permitido em Lei Federal nº 11.603/2007 e autorização da Lei Municipal nº 5.165 de 2008, com exceção dos seguintes feriados civis e religiosos: 1º de janeiro; Sexta – feira Santa; 1 de Maio (dia do trabalho); 2 de novembro (dia de finados) e 25 de dezembro (Natal), não autorizados pela lei municipal”.

Portanto, frente à legislação, não é permitido o funcionamento do comércio na Sexta-feira Santa. No sábado e no domingo os estabelecimentos podem funcionar normalmente. “Nestes dias fica a critério de cada empresário decidir abrir ou não suas portas, levando em consideração os resultados positivos que isso pode ocasionar em cada segmento”, avalia o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), Paulo Gasparoto.

Tanto para os servidores municipais quanto estaduais a quinta-feira, 5, será ponto facultativo. Entretanto, os serviços essenciais, como saúde e segurança, não param. O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e do Ramo Financeiro do Estado de Mato Grosso (Seeb/MT) informa que os bancos funcionam normalmente até quinta-feira.

Nos shoppings, somente a praça de alimentação, o cinema e os parquinhos infantis funcionam na sexta-feira, das 11h às 22h. Nos outros dias do feriadão o funcionamento será normal.

Vendas - Para o comércio, geralmente, em feriadões nos quais o setor pode funcionar, segmentos ligados ao lazer e à alimentação observam alta no movimento que fica entre 15 e 20%, frente a um período comum. Já a lotação de pousadas da região chega a 80%. Mesmo que na sexta-feira, 6, a abertura não seja permitida o índice deve ser mantido.

Gasparoto lembra que da mesma maneira que muita gente sai de Cuiabá durante o feriado, há também um fluxo grande de pessoas que vem do interior do estado para a capital. “É este fluxo de visitantes que movimentam as praças de alimentação, os cinemas e as áreas de lazer dos shoppings, por exemplo. Além disso, mantém o movimento de bares e restaurantes noturnos”, destaca.

Quanto a quedas nas vendas de alguns segmentos, o vice-presidente da CDL Cuiabá, Célio Fernandes ressalva que “se o consumidor precisar comprar algo, ele vai adiantar ou adiar a compra, ou seja, o prejuízo ocasionado pelas portas fechadas durante o feriado o comerciante não terá. Entretanto, a compra de impulso – aquela que é feita durante um passeio, por exemplo, quando a pessoa aproveita uma loja aberta e compra – não é recuperada”. Outro fator levantado por Fernandes são restaurantes locados em regiões comerciais da cidade, que dependem do fluxo de pessoas que passa por ali. “Se as lojas do entorno fecham, esses estabelecimentos não têm movimento. Assim, acabam tendo prejuízo”.

Ele completa que os servidores estarão em ponto-facultativo na quinta, e terão disponibilidade para ir às compras, o que pode manter o movimento do setor como um todo.

As informações são da CDL






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