Marco Maia defende investigação de envolvidos com Cachoeira
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), afirmou nesta terça-feira (3) que a Casa deve investigar o envolvimento de congressistas com o empresário Carlinhos Cachoeira. Segundo o petista, uma CPI sobre o assunto não está descartada.
Ele afirmou que já pediu informações do inquérito à Procuradoria-Geral da República e depois de receber o material decidirá se envia o caso direto para o Conselho de Ética.
Outra possibilidade é enviar as informações para a corregedoria, para que o órgão faça uma investigação preliminar.
"Eu já pedi análise técnica sobre a CPI, que ainda não me chegou, mas quero também olhar um pouco as informações. Por isso esse pedido de informações à Procuradoria-Geral da República, para ver se é necessário a realização de uma nova CPI, se o encaminhamento se dá de forma direta ao Conselho de Ética ou se não é preciso nenhum dos dois", afirmou Marco Maia. "É preciso fazer uma investigação séria, porque se mostro que além das relações políticas, Cachoeira tem relações com o Executivo e inclusive com jornalistas."
Maia recebeu nesta terça integrantes da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, que pediram agilidade nas investigações envolvendo os deputados.
"Não queremos focar nenhum deputado. mas fazer uma ação estruturante, para qualificar a Casa", disse o deputado Francisco Praciano (PT), presidente da Frente.
"Temos que ter uma atitude diferente da do Senado, temos que investigar", completou Chico Alencar (PSOL-RJ).
Além do senador Demóstenes Torres (GO), que pediu desfiliação do DEM nesta terça, os deputados Sandes Júnior (PP-GO), Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Stepan Nercessian (PPS-RJ), Rubens Otoni (PT-GO) e Jovair Arantes (PTB-GO) foram citados em relatório da Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal em fevereiro e que prendeu Carlos Cachoeira.
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