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Terça - 03 de Abril de 2012 às 15:55
Por: Fabiana Gil

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Conforme pedido da Confederação Nacional da Agricultura e indicação do líder do PSDB na Câmara Federal, Bruno Araújo, o deputado Nilson Leitão (PSDB/MT) irá participar como suplente da Comissão Parlamentar de Inquérito que vai investigar a ocorrência de trabalho escravo e análogo à escravidão nas áreas rurais e urbanas do país.

Nilson Leitão afirma que o objetivo da Comissão é fiscalizar as condições de trabalho junto ao Executivo. “Vamos a fundo, uma vez que a nossa maior contribuição como Legislativo é verificar como estão a fiscalização trabalhista e a legislação competente, além de propormos soluções para acabar com essa prática terrível”.

No Brasil, o trabalho escravo resulta da soma do trabalho degradante com a privação de liberdade. “O trabalho da CPI é para que não ocorra atividade ilegal, é também uma oportunidade de separar o joio do trigo, há muitos empresários sendo prejudicados pelos que atuam de forma ilegal”, pontuou o parlamentar.

O deputado Cláudio Puty, do PT do Pará, foi eleito o presidente da CPI. O relator será o deputado Walter Feldman, do PSDB de São Paulo. A CPI do Trabalho Escravo terá como base a chamada "lista suja" elaborada pelo Ministério do Trabalho, que inclui 294 empregadores, entre pessoas e empresas, acusados de explorar mão de obra sem efetivar direitos trabalhistas ou humanitários.

A CPI do Trabalho Escravo é composta de 28 deputados titulares e igual número de suplentes. Nesta terça-feira (3) haverá uma reunião informal com líderes partidários para discutir os rumos da CPI. A primeira reunião formal deve ocorrer no dia 10 de abril, quando serão analisados requerimentos e convites para audiências.






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