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Peixe mais barato foi vítima de “viral”
A carne de peixe é comumente recomendada para substituir a vermelha em decorrência dos benefícios a saúde. Nessa troca, a maior dificuldade para o consumidor é o preço, principalmente na Semana Santa, quando o consumo é elevado. Pensando nisso, Otávio Maia, 32, encontrou a solução perfeita, até porque ele gosta de comer pescados, quando encontrou nos supermercados o peixe panga, produto vietnamita, cujo filé custa menos da metade que os nacionais.
Contudo, mesmo gostando do importado, Otávio abandonou o panga devido a um e-mail que recebeu, o qual denunciava coisas horríveis sobre esse pescado. O viral – nome dado a mensagens que se espalham como um verdadeiro vírus pela internet – dizia que o peixe-gato, como também é conhecido, é cultivado em um rio poluído, alimentado a base de lixo e restos de outros peixes. Além disso, a carne do panga também seria um agente cancerígeno.
Tão forte foi a manifestação online contra o panga que as maiores importadoras desse produto no Brasil, Leardine e Frescatto, notaram queda nas vendas. Processo parecido aconteceu em outros países onde o peixe panga já havia chegado, como França, Alemanha, Estados Unidos e outros.
Em todos esses países circulou um e-mail parecido, sempre assinado por uma entidade internacional inexistente. No caso do Brasil, a autora da mensagem seria a ASAE – Sociedade Americana de Engenheiros Agrônomos -, uma instituição fictícia. Além disso, nesses mesmos países as entidades ligadas à Saúde aprovam o pescado do Vietnã.
No Brasil, o peixe panga precisa passar pela vistoria da Agência Nacional de Saúde (Anvisa). A entidade até emitiu uma nota explicando que o importado vietnamita cumpre todas as exigências sanitárias. As importadoras também se viram obrigadas a disponibilizar informações sobre o panga para o consumidor comprá-lo sem medo.
“O Panga é um produto que tem as características que o consumidor brasileiro sempre desejou em um peixe: tem textura firme, cor branca, sabor suave e sem espinhas. É muito versátil, permite vários tipos de preparos (grelhado, frito, assado e ensopado) e possui um ótimo custo-benefício, por conta das técnicas avançadas de criação e processamento utilizadas pelo Vietnã”, afirma a Frescatto.
A tese mais usada para explicar essa campanha difamatória é a forte ameaça comercial que o panga se tornou para piscicultores em geral. Ao consumidor, uma boa notícia, pois há uma opção a mais, e de baixo custo, para a Semana Santa ou ao cardápio cotidiano. E um alerta: não acredite em tudo que circula pela internet. Pesquise e filtre as informações a fim de encontrar a verdade.
Contudo, mesmo gostando do importado, Otávio abandonou o panga devido a um e-mail que recebeu, o qual denunciava coisas horríveis sobre esse pescado. O viral – nome dado a mensagens que se espalham como um verdadeiro vírus pela internet – dizia que o peixe-gato, como também é conhecido, é cultivado em um rio poluído, alimentado a base de lixo e restos de outros peixes. Além disso, a carne do panga também seria um agente cancerígeno.
Tão forte foi a manifestação online contra o panga que as maiores importadoras desse produto no Brasil, Leardine e Frescatto, notaram queda nas vendas. Processo parecido aconteceu em outros países onde o peixe panga já havia chegado, como França, Alemanha, Estados Unidos e outros.
Em todos esses países circulou um e-mail parecido, sempre assinado por uma entidade internacional inexistente. No caso do Brasil, a autora da mensagem seria a ASAE – Sociedade Americana de Engenheiros Agrônomos -, uma instituição fictícia. Além disso, nesses mesmos países as entidades ligadas à Saúde aprovam o pescado do Vietnã.
No Brasil, o peixe panga precisa passar pela vistoria da Agência Nacional de Saúde (Anvisa). A entidade até emitiu uma nota explicando que o importado vietnamita cumpre todas as exigências sanitárias. As importadoras também se viram obrigadas a disponibilizar informações sobre o panga para o consumidor comprá-lo sem medo.
“O Panga é um produto que tem as características que o consumidor brasileiro sempre desejou em um peixe: tem textura firme, cor branca, sabor suave e sem espinhas. É muito versátil, permite vários tipos de preparos (grelhado, frito, assado e ensopado) e possui um ótimo custo-benefício, por conta das técnicas avançadas de criação e processamento utilizadas pelo Vietnã”, afirma a Frescatto.
A tese mais usada para explicar essa campanha difamatória é a forte ameaça comercial que o panga se tornou para piscicultores em geral. Ao consumidor, uma boa notícia, pois há uma opção a mais, e de baixo custo, para a Semana Santa ou ao cardápio cotidiano. E um alerta: não acredite em tudo que circula pela internet. Pesquise e filtre as informações a fim de encontrar a verdade.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/55223/visualizar/
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