A Polícia Civil de Mato Grosso vai apurar a responsabilidade pelo incidente doméstico que deixou hospitalizada a menina Giovana da Silva Torres, de 7 anos, que teve 70% do corpo queimado na última sexta-feira (30), em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. O caso ganhou repercussão depois que a Justiça determinou na tarde do último sábado (31), em caráter de urgência, a transferência da menina do Pronto-Socorro do município para o PS da capital Cuiabá. No entanto, a obrigação só foi cumprida na noite de domingo (1º) pelo estado. Confira no vídeo ao lado a luta da família para conseguir a remoção da menina.
A investigação vai ficar a cargo da delegada Daniela Maidel, responsável pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso. Ela disse que já tem conhecimento do fato e que deve ouvir nesta semana as pessoas que presenciaram o momento em que a menina teve o corpo queimado. Segundo o pai da menina, Júlio César Torres, a menina se machucou enquanto brincava com uma garrafa de álcool com outros colegas. Mas a própria vítima relatou ao Conselho Tutelar que teria sido queimada por uma prima de 13 anos.
Segundo o Pronto-Socorro de Cuiabá, onde a menina já esta internada, o estado de saúde dela é considerado estável, mas ainda inspira cuidados. Ela sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus. A menina queimada ficou três dias no box de atendimento infantil do Pronto-Socorro de Várzea Grande antes de ser removida para o PS da capital, onde recebe atendimento especializado no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ). A Central de Regulação da capital informou que ela não foi transferida antes por falta de vaga.
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