Sintep/MT e Fórum Sindical fiscalizam atendimento do MT Saúde
O governo do Estado assumiu o compromisso de regularizar o atendimento do plano MT Saúde a partir de hoje (2), conforme acordo firmado com o Fórum Sindical de Mato Grosso. Cinquenta e quatro mil usuários do plano ficaram durante quatro meses sem atendimento à Saúde.
O secretário de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Orlando Francisco, junto com o Fórum Sindical, está percorrendo clínicas, casas de Saúde e laboratórios para fiscalizar o atendimento aos usuários do MT Saúde.
Os sindicalistas protocolaram documento, na última sexta-feira (27), cobrando do governo o imediato restabelecimento dos atendimentos aos usuários do MT Saúde na Capital e no interior do Estado. Além disso, o Fórum cobra o pagamento imediato a toda rede credenciada, a contratação de uma nova empresa gestora e a criação e instalação do Conselho Deliberativo e Fiscal do MT Saúde, com a participação dos servidores públicos.
O Estado também se comprometeu em efetuar diretamente o pagamento às clínicas e laboratórios e a pagar a dívida com os estabelecimentos e profissionais de saúde em sete parcelas. A 1ª parcela será no dia 10 de abril e a última no dia 20 de setembro, informou o secretário de Finanças do Sintep/MT.
Caso o atendimento não seja regularizado, o Fórum Sindical pretende continuar as mobilizações e as cobranças e, inclusive, manter o ato público marcado para o próximo dia 11. Os sindicalistas pedem que todos os servidores fiquem atentos e denunciem quaisquer irregularidades.
O Sintep/MT coloca à disposição dos servidores públicos o telefone 0800 65 4343 para que seja denunciada qualquer negação ou restrição aos serviços de Saúde. "Caso o governo do Estado não cumpra o acordo feito com o Fórum Sindical, o movimento será intensificado", frisou Orlando Francisco.
MT Saúde – O plano foi criado em 2003 e atende 54 mil servidores públicos. Cerca de 30% dos custos são arcados pelo Estado e 70% pelos servidores públicos estaduais. Os usuários estão sem atendimento à saúde apesar de terem o valor descontado diretamente em seus contracheques. Mais de R$ 40 milhões foram descontados dos usuários em quatro meses sem atendimento.
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