Roubos a caixas alimentam uma nova indústria do crime, diz a polícia
Enquanto o Banco do Brasil, um dos principais atingidos por explosões a caixas eletrônicos, ignora as ações dos assaltantes, as polícias de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso temem que o "lucro" obtido com esses ataques seja usado para abastecer quadrilhas interessadas em montar uma nova indústria do crime, voltada à locação de armas e veículos para roubos.
Desde janeiro deste ano, Mato Grosso do Sul registrou 12 ataques a autoatendimentos bancários. Investigações apontam que atuam no Estado quadrilhas do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Santa Catarina e Goiás.
Segundo Francisco Kunze, da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf) de Cuiabá (MT), no começo do mês a tensão aumenta porque as quadrilhas visam o grande fluxo de dinheiro que passa a circular. "Dependendo do dia eles (bandidos) podem conseguir até R$ 400 mil, explodindo caixas", revelou.
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