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Internacional
Segunda - 02 de Abril de 2012 às 00:57

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O primeiro-ministro britânico David Cameron denunciou "o ato de agressão" cometido pela Argentina há 30 anos, destinado segundo ele a "roubar a liberdade" dos habitantes das Malvinas, o arquipélago do Atlântico Sul que foi palco de uma guerra-relâmpago em 1982.

"Há 30 anos hoje, a população das Falklands (Malvinas) sofreu um ato de agressão destinado a roubar sua liberdade e seu modo de vida", afirmou Cameron em uma declaração divulgada por Downing Street.

"É um dia de memória e de reflexão: um dia para lembrar todos aqueles que perderam sua vida no conflito, os membros de nossas forças armadas assim como os militares argentinos que morreram", completou o primeiro-ministro por conta do 30º aniversário, na segunda-feira, do conflito entre Londres e Buenos Aires.

"Hoje louvamos o heroísmo" das forças britânicas que "libertaram as ilhas", completou Cameron. "Estamos orgulhosos do papel desempenhado pelo Reino Unido para corrigir um erro fundamental (cometido pela Argentina). Os habitantes das Falklands podem ficar orgulhosos do porvir estável e promissor que constroem desde 1982".

O Reino Unido "continua firmemente decidido a fazer respeitar o direito dos habitantes das Falklands (Malvinas), e o direito dos habitantes das Falklands (Malvinas) de decidir eles mesmos seu porvir. Tratava-se do princípio fundamental que estava em jogo há 30 anos, e esse é o princípio que reafirmamos solenemente hoje em dia", insistiu o primeiro-ministro.

Em 2 de abril de 1982 desatou-se a guerra das Malvinas entre Argentina e Reino Unido, com o desembarque de tropas argentinas no arquipélago. O conflito, que durou até 14 de junho de 1982, deixou 649 mortos do lado argentino e 255 do britânico.

Com a aproximação do 30º aniversário do conflito, a tensão entre os dois países foi crescendo com uma verdadeira "guerra de palavras" entre Londres e Buenos Aires.






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