O ""Calcio"" continua no vermelho, a um ano da aplicação do ""fair-play financeiro"" imposto pelo presidente da União do Futebol Europeu (UEFA), o francês Michel Platini, que exige o equilíbrio das finanças dos clubes.
As despesas aumentaram em 1,5%, somando 2,9 bilhões de euros, e a arrecadação total registrou baixa de 1,2% (2,5 bilhões), sendo que os times da Série A (primeira divisão) são responsáveis por 82% do faturamento.
"Em qualquer outra atividade econômica, com estes números, falariam que estas empresas estão à beira da falência", alertou o ministro dos esportes italiano, Piero Gnudi.
De acordo com outro estudo divulgado no dia 9 de março pelo jornal italiano Gazzeta Dello Sport, apenas 19 dos 107 clubes avaliados apresentaram um balanço positivo.
As receitas de bilheteria representam apenas 10% do faturamento dos clubes da Série A contra 55,6% dos direitos de transmissão pagos pelas televisões. A taxa de ocupação os estádios ficou abaixo de 59%.
De acordo com o presidente da FIGC, Giancarlo Abete, o estado precário dos estádios italianos pode prejudicar a candidatura da Itália para sediar a Eurocopa de 2020. "Se nada mudar, não jogaremos na mesma categoria que nossos concorrentes", lamentou o dirigente.;
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