Silval defende, oferece cargo e aguarda Mauri Rodrigues
Desgastado, Mauri Rodrigues é defendido pelo governador que ainda espera resposta para que ocupe outro cargo de confiança na gestão
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Secretário demissionário da Saúde, Mauri Rodrigues foi convidado pelo governador Silval Barbosa a ocupar outro cargo no governo, e terá até segunda-feira (4) que responder ao convite. Contudo, ao ser questionado em coletiva de imprensa ontem (31), sobre qual cargo Mauri poderia ocupar, o governador afirmou que não chegaram a conversar sobre as pastas. Mas, o certo é que Silval garante a realocação de Mauri, que pediu demissão devido ao desgaste sofrido durante sua gestão.
Nos bastidores, a informação é de que Mauri Rodrigues voltaria à presidência do Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran/MT) em substituição a Gian Castrillon, que tem sofrido desgastes constantes devido a greve do órgão há uma semana, que está instável desde o início do ano, com indicativo de greve e diversas reivindicações que não foram atendidas.
O governador creditou à Mauri Rodrigues diversas ações, e declarou que ao entregar a demissão citou o desgaste, a pressão e se disse “perseguido”, mas Silval não concordou com esta suposta perseguição.
“Mauri deu a sua contribuição, conseguiu acordo com a Associação Matogrossense dos Municípios (AMM) que até dezembro iríamos quitar todos os passivos atrasados, e com ajustes iremos quitar até novembro todos os débitos com os municípios. A Farmácia de Alto custo também já está com quase todo o estoque reposto, e isto é reflexo do trabalho dele”, citou.
O secretário apresentou a demissão na noite de quarta-feira (30), pouco depois do Tribunal de Justiça de Mato Grosso cassar a decisão que o afastou do comando da pasta, por não cumprir o acordo com os municípios. “Esta decisão veio tardia, nós já havíamos quitado as dívidas com 104 municípios, e após a decisão, já quitamos mais 20, e o restante pagaremos em novembro”, afirmou o governador, referindo-se aos passivos de 2012 com os 141 municípios.
No lugar de Mauri, ficará o então coordenador dos contratos das Organizações Sociais de Saúde (OSS), Jorge Lafetá. O governador ainda garantiu que gostaria que Mauri ficasse no comando da pasta. “Ele mesmo quis (sair), por mim ele ficaria, mas acha que tem algo contra ele e pediu o afastamento. Eu o convidei para outro cargo de confiança e ele ficou de avaliar enquanto realiza o trabalho de transição do Lafetá até segunda-feira”, ressaltou Silval.
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