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O policial militar Fernando Bezerra Júnior, de 25 anos, é o principal suspeito de matar a esposa e o primo dele
PM foge e deixa dois mortos em casa
Uma briga familiar terminou com dois mortos a tiros ontem de manhã na Rua Comandante Costa, em Cuiabá. Armado com uma pistola calibre ponto 40, o policial militar Fernando Bezerra Júnior, de 25 anos, é o principal suspeito de matar a esposa Maria das Graças da Silva, 23, com quatro tiros, e o primo dele, Gregório Gomes Bezerra, 25, com seis tiros na cabeça.
Os três residiam na mesma casa, pertencente à avó deles. O duplo assassinato ocorreu por volta das 7 horas. Após o crime, o militar fugiu, levando a filha de três anos.
Testemunhas disseram ter ouvido os tiros e se depararam com Fernando correndo para a rua com a filha nos braços. Ao entrar na casa, viram os dois corpos. A esposa morreu na sala e, Gregório, em outro cômodo da residência.
Os tiros chamaram a atenção de vizinhos, que acionaram o Samu. Ao chegar ao local, os socorristas constataram as mortes e ligaram para a DHPP.
Embora a Polícia não descarte um crime passional (motivado por paixão), não existem indícios para tal motivação. O irmão de Fernando, que reside num cômodo nos fundos, relatou a policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que, ao chegar em casa, na noite anterior, viu o irmão e a esposa na sala tomando cerveja.
Ele não percebeu nada de anormal. Ao amanhecer, ouviu os tiros e ficou sabendo do duplo assassinato.
A mãe de Gregório disse que o filho havia comentado que o primo andava estranho e vinha fazendo ameaças, aparentemente sem motivo. Apesar da tese de crime passional, os familiares negam que a esposa de Fernando tivesse um caso com o primo.
De acordo com os vizinhos, os dois primos foram criados juntos pela avó e eram como irmãos, não havendo motivos para que uma briga entre ambos chegasse ao extremo.
HIPÓTESES - As hipóteses sobre o que ocorreu antes do crime são muitas. “É possível que o casal tenha discutido e o primo, que mora num dos quartos da casa, tenha tentado separar os dois e acabou morto junto com a esposa do policial, que estaria nervosa. Por enquanto são hipóteses”, explicou o delegado Antônio Carlos Garcia, responsável pelas investigações.
Ele assinalou que, além dos três, havia a filha do PM, de três anos. “Não temos informação alguma de que havia ciúmes por parte do militar com a esposa ou algum indício de que se trata de crime passional. Houve uma briga entre eles ocorrida em dias anteriores”, afirmou.
De acordo com familiares tanto da vítima como do suspeito, os primos tiveram um atrito há três dias e foram às turras. O motivo, no entanto, não foi explicado.
O pai do PM, o policial civil Fernando Ganso, do GCCO, que esteve no local, teme que o filho se mate com um tiro na cabeça. Os amigos de Fernando não acreditam nessa possibilidade.
Colegas de trabalho disseram que Fernando Júnior é um policial exemplar e nunca teve atritos com colegas ou mesmo chegou a fugir do comportamento padrão dos novos policiais.
A aspirante Géssica Cristina da Silva, da Polícia Militar, foi quem atendeu a ocorrência e atua no mesmo batalhão de Fernando. Ela informou que os colegas de trabalho fizeram um levantamento da casa de parentes e até em empregos antigos para tentar localizar o acusado e a criança. (Colaborou Alline Marques).
Os três residiam na mesma casa, pertencente à avó deles. O duplo assassinato ocorreu por volta das 7 horas. Após o crime, o militar fugiu, levando a filha de três anos.
Testemunhas disseram ter ouvido os tiros e se depararam com Fernando correndo para a rua com a filha nos braços. Ao entrar na casa, viram os dois corpos. A esposa morreu na sala e, Gregório, em outro cômodo da residência.
Os tiros chamaram a atenção de vizinhos, que acionaram o Samu. Ao chegar ao local, os socorristas constataram as mortes e ligaram para a DHPP.
Embora a Polícia não descarte um crime passional (motivado por paixão), não existem indícios para tal motivação. O irmão de Fernando, que reside num cômodo nos fundos, relatou a policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que, ao chegar em casa, na noite anterior, viu o irmão e a esposa na sala tomando cerveja.
Ele não percebeu nada de anormal. Ao amanhecer, ouviu os tiros e ficou sabendo do duplo assassinato.
A mãe de Gregório disse que o filho havia comentado que o primo andava estranho e vinha fazendo ameaças, aparentemente sem motivo. Apesar da tese de crime passional, os familiares negam que a esposa de Fernando tivesse um caso com o primo.
De acordo com os vizinhos, os dois primos foram criados juntos pela avó e eram como irmãos, não havendo motivos para que uma briga entre ambos chegasse ao extremo.
HIPÓTESES - As hipóteses sobre o que ocorreu antes do crime são muitas. “É possível que o casal tenha discutido e o primo, que mora num dos quartos da casa, tenha tentado separar os dois e acabou morto junto com a esposa do policial, que estaria nervosa. Por enquanto são hipóteses”, explicou o delegado Antônio Carlos Garcia, responsável pelas investigações.
Ele assinalou que, além dos três, havia a filha do PM, de três anos. “Não temos informação alguma de que havia ciúmes por parte do militar com a esposa ou algum indício de que se trata de crime passional. Houve uma briga entre eles ocorrida em dias anteriores”, afirmou.
De acordo com familiares tanto da vítima como do suspeito, os primos tiveram um atrito há três dias e foram às turras. O motivo, no entanto, não foi explicado.
O pai do PM, o policial civil Fernando Ganso, do GCCO, que esteve no local, teme que o filho se mate com um tiro na cabeça. Os amigos de Fernando não acreditam nessa possibilidade.
Colegas de trabalho disseram que Fernando Júnior é um policial exemplar e nunca teve atritos com colegas ou mesmo chegou a fugir do comportamento padrão dos novos policiais.
A aspirante Géssica Cristina da Silva, da Polícia Militar, foi quem atendeu a ocorrência e atua no mesmo batalhão de Fernando. Ela informou que os colegas de trabalho fizeram um levantamento da casa de parentes e até em empregos antigos para tentar localizar o acusado e a criança. (Colaborou Alline Marques).
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/55424/visualizar/
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